O embaixador dos Estados Unidos, Marco Rubio, manteve contatos telefônicos ou presenciais com representantes de pelo menos 58 nações durante o primeiro mês e meio do governo de Donald Trump, contudo, excluiu o Brasil de sua lista de contatos. A relação inclui, por exemplo, chanceleres ou primeiros-ministros de todas as nações que compõem o G20 (o conjunto das 20 maiores economias globais), com a única exceção do Brasil e da África do Sul.
Desde que Trump retornou à Casa Branca, o secretário de Estado dialogou com representantes de dez nações da América: Canadá, México, Argentina, Costa Rica, El Salvador, Guiana, Jamaica, Panamá, República Dominicana e Venezuela. Neste último, manteve uma conversa com Edmundo González, um líder opositor que os Estados Unidos consideram hostil.
Na semana passada, o Departamento de Estado, através do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, divulgou uma mensagem nas redes sociais com críticas ao Brasil.
“Bloquear o acesso à informação e impor multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar indivíduos que lá vivem é incompatível com os valores democráticos, incluindo a liberdade de expressão”, disse o escritório no X (antigo Twitter).