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Volta de política de reajuste do mínimo não é sustentável para contas públicas, dizem analistas
Notícia
Publicado em 13/06/2024

Analistas de mercado e até membros do governo Lula olham com preocupação os efeitos de uma combinação de políticas às contas públicas: a vinculação de benefícios ao salário mínimo e a política de valorização deste piso que foi retomada pela gestão federal atual.

Rogério Nagamine Costanzi, doutor e especialista em Previdência, detalhou o cenário. O especialista destacou o fato de que dois a cada três benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não podem ser pagos abaixo do mínimo.

 

O Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que representa cerca de 44,4% das despesas totais do governo, tem 60% de seus benefícios atrelados ao mínimo, enquanto o Benefício de Prestação Continuada (BPC) tem 100% dos seus pagamentos estão vinculados a este piso.

 

Acontece que desde o início do governo Lula, a gestão federal adota uma política de valorização do salário mínimo, a fim de garantir que seu valor cresça acima da inflação. Na prática, o mínimo é reajustado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) somado à variação do Produto Interno Bruto (PIB).

 

A regra criada pelo governo Lula virou lei em 2012 no governo Dilma e expirou em 2019.

 

 

 

fonte:cnn

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