Aqui vai a diferença de forma clara e simples:
️ TORNADO
É um redemoinho de vento muito intenso, em forma de funil.
Se forma sobre terra (geralmente).
Tem escala muito menor que um furacão ou ciclone.
Dura de minutos a poucas horas.
Ventos podem ser extremamente fortes (até > 400 km/h nos casos extremos).
➡️ É aquele funil que toca o solo e causa destruição localizada.
CICLONE
É um grande sistema de ventos circulares em baixa pressão.
Pode ocorrer no oceano ou em terra.
Pode ser fraco, moderado ou muito forte.
Inclui vários tipos, como ciclones tropicais, extratropicais etc.
➡️ Ciclone é o nome genérico. Furacões e tufões são tipos de ciclones tropicais fortes.
️ FURACÃO
É um tipo de ciclone tropical muito forte.
Se forma sobre águas quentes do oceano.
Tem diâmetro gigantesco (centenas de km).
Dura dias ou semanas.
Ventos acima de 119 km/h já o classificam como furacão.
➡️ No Pacífico Oeste, o mesmo fenômeno é chamado tufão.
➡️ No Oceano Índico, costuma ser chamado apenas de ciclone.
QUAL A CHANCE DE TER UM DOS 3 NO BRASIL?
1. TORNADOS NO BRASIL – CHANCE: MÉDIA
Sim, o Brasil tem tornados.
Eles acontecem principalmente no Sul (RS, SC, PR) e parte do Centro-Oeste e Sudeste, por causa de frentes frias fortes e tempestades severas.
Normalmente são menores que os dos EUA, mas ainda podem causar danos.
A maioria passa sem ser registrada oficialmente, mas ocorrem várias vezes por ano.
➡️ Chance real e não rara, mas geralmente localizados e menos destrutivos que no “cinturão dos tornados” americano.
️ 2. CICLONES NO BRASIL – CHANCE: ALTA
Ciclones (principalmente ciclones extratropicais) acontecem todo ano na região Sul do Brasil.
Podem trazer ventos muito fortes, ressaca e chuva intensa.
Às vezes, quando são mais fortes, recebem o nome de tempestades subtropicais ou tropicais (como Catarina, Raoni, Yakecan etc.).
➡️ Muito comuns no Sul, especialmente no outono e inverno.
3. FURACÕES NO BRASIL – CHANCE: MUITO BAIXA
O Brasil quase nunca tem furacões, por três motivos:
O oceano perto do Brasil não é quente o suficiente de forma constante.
Os ventos na região não favorecem a formação de ciclones tropicais fortes.
A posição geográfica está fora da rota principal de furacões do Atlântico.
O único caso confirmado foi o Furacão Catarina em 2004 — algo extremamente raro.
➡️ Chance quase zero, mas não impossível.