
Jahmby Koikai, também conhecida como Mary Njambi Koikai, era
uma radialista e DJ popular no Quénia.
Ela teve sintomas severos de endometriose desde os 13 anos, mas só foi diagnosticada após 17 anos.
Reportagem indica que sua condição evoluiu de forma extrema — menciona que a endometriose “matou-ela” aos 38 anos, devido a complicações.
Ela usou sua plataforma para conscientizar sobre a doença, pedindo melhor acesso ao diagnóstico e tratamento.
⚠️ O que aprender com esse caso
A endometriose não é geralmente considerada fatal — mas em casos raros pode levar a complicações graves que se tornam perigo à vida. No caso de Jahmby, o artigo afirma “in rare instances it can cause life-threatening complications”.
A longa espera para o diagnóstico e o acesso desigual a tratamento especializado são temas recorrentes. Neste caso, 17 anos até diagnóstico confirmam isso.
Mesmo quem tem voz e visibilidade, como Jahmby, enfrentou barreiras — o que ressalta que o problema é sistémico.
Por que a endometriose pode levar a complicações tão sérias
A endometriose ocorre quando tecido parecido com o endométrio (que reveste o útero) cresce fora do útero, em locais como ovários, trompas, cavidade pélvica, intestinos e — raramente — outros órgãos.
Esse tecido ectópico pode causar aderências, inflamação crônica, dor intensa, obstruções ou disfunção de órgãos.
Em casos extremos, pode haver envolvimento de órgãos vitais ou complicações como obstruções, infecções ou sangramentos, que elevam o risco de vida.