
Uma das teorias da conspiração mais conhecidas sobre o Halloween afirma que a data seria um disfarce moderno para antigos rituais pagãos e ocultistas, especialmente ligados ao festival celta de Samhain — celebrado há mais de 2.000 anos.
Segundo essa teoria:
Samhain marcava o fim do verão e o início do inverno, época em que, acreditava-se, a fronteira entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornava mais fina.
Espíritos poderiam atravessar para o mundo dos vivos, e os druidas (sacerdotes celtas) fariam rituais para se comunicar com eles ou afastar entidades malignas.
Com o passar dos séculos, a Igreja teria “cristianizado” essa data, transformando-a em Dia de Todos os Santos (All Hallows’ Eve) — daí o nome Halloween.
A parte “assustadora” da teoria diz que:
Certos grupos ocultistas modernos teriam mantido práticas rituais nessa noite, usando o Halloween como uma “cobertura” cultural para cerimônias secretas.
Alguns conspiracionistas afirmam até que haveria sacrifícios simbólicos ou invocações espirituais acontecendo em paralelo às festas e fantasias
Outros ligam o Halloween à ideia de portais energéticos — que se abririam uma vez por ano, permitindo o contato entre dimensões.
Importante dizer:
Nada disso é comprovado. Historicamente, o Halloween moderno (com doces, fantasias e travessuras) vem de tradições folclóricas e cristãs europeias, e não há evidência concreta de rituais sombrios sendo realizados em larga escala.
Mas o fascínio persiste — justamente porque o medo do desconhecido e a ideia de uma noite em que o véu entre os mundos se enfraquece é uma das imagens mais poderosas da cultura popular.