Chegou Setembro, o mês usado para falar ainda mais sobre saúde mental, e nós traremos transtornos mentais que podem ser mais "perigosos"..
O conceito de “transtorno mental mais perigoso” pode significar duas coisas diferentes — e é importante separar:
Perigoso para a própria pessoa → maior risco de suicídio, automutilação ou incapacidade grave.
Perigoso para terceiros → maior probabilidade de comportamentos agressivos ou impulsivos que possam ferir outras pessoas.
Não existe um ranking oficial universal, mas estudos clínicos e dados epidemiológicos ajudam a identificar os transtornos mais associados a cada tipo de risco.
Hoje falamos sobre:

Tudo sobre o Transtorno Depressivo Maior
Não é “tristeza normal”
O TDM é uma condição clínica grave, caracterizada por humor persistentemente deprimido e perda de interesse em atividades por pelo menos 2 semanas — e não apenas um dia ruim.
Afeta o corpo inteiro
Além da tristeza, causa alterações físicas: fadiga intensa, insônia ou sono excessivo, mudanças no apetite, dores sem causa física aparente.
Alteração no cérebro
Pesquisas mostram desequilíbrio de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina — além de alterações em áreas como o hipocampo e o córtex pré-frontal.
Fatores de risco
- Histórico familiar
- Traumas emocionais
- Doenças crônicas
- Abuso de substâncias
- Isolamento social
Um dos transtornos mais incapacitantes
Segundo a OMS, o TDM é a principal causa de incapacidade no mundo. Afeta produtividade, relacionamentos e até expectativa de vida.
Ligação com suicídio
Cerca de 60% das pessoas que morrem por suicídio têm um episódio depressivo grave no momento. Por isso, sinais de risco nunca devem ser ignorados.
Não é “frescura” nem “fraqueza”
É uma doença médica com base biológica, influências genéticas e gatilhos ambientais — exige tratamento profissional.
O tratamento é eficaz
Combinação de psicoterapia, medicação e mudanças no estilo de vida pode levar à remissão. Em casos resistentes, há terapias avançadas como estimulação magnética transcraniana e cetamina.
O diagnóstico é clínico
Não existe exame de sangue para TDM. O psiquiatra avalia sintomas, duração e impacto na vida.
Há esperança
Com tratamento contínuo e rede de apoio, a maioria das pessoas consegue recuperar qualidade de vida e prevenir recaídas.
Se você ou alguém que conhece está em crise, procure ajuda imediatamente. No Brasil, ligue 188 (CVV).