
A trajetória de Renato Russo e a descoberta da AIDS em sua vida
Início dos anos 80
Renato Russo já despontava como um dos maiores compositores do Brasil, à frente da Legião Urbana. Seu talento poético marcava uma geração em plena redemocratização.
1989 – Diagnóstico
Renato descobriu que era portador do vírus HIV no final dos anos 80, por volta de 1989. Guardou segredo por muito tempo, compartilhando apenas com pessoas próximas.
Vida pessoal
Renato era bissexual assumido. Ao longo da vida, teve relacionamentos com homens e mulheres. Entre seus companheiros conhecidos estão:
Leila Lopes (atriz, breve envolvimento nos anos 80)
Marcelo Bonfá (boatos de romance, nunca confirmado, mas sempre próximos como amigos e parceiros de banda)
Roberto, um grande amor de juventude (mencionado em entrevistas, mas mantido em sigilo)
Outros relacionamentos nunca foram totalmente expostos, já que Renato prezava a privacidade.
1993 – O show do “Descobrimento do Brasil”
Mesmo debilitado, Renato seguiu em turnês. Muitos fãs notavam sua aparência mais frágil, mas sem saber da doença.
1994 – Revelações nas letras
Músicas como "A Via Láctea" e "1º de Julho" trazem reflexões profundas sobre dor, solidão, amor e mortalidade, ligadas ao impacto da AIDS em sua vida.
1996 – Despedida
Renato Russo faleceu em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, em decorrência de complicações da AIDS. Sua morte foi um choque nacional.
Legado
Até hoje, Renato é lembrado como um dos maiores letristas do Brasil. Sua coragem em assumir sua sexualidade e a profundidade de suas composições marcaram gerações.
A vida amorosa de Renato Russo foi envolta em mistério, mas sua arte fala por ele até hoje.
“Disciplina é liberdade. Compaixão é fortaleza. Ter bondade é ter coragem.”