Linha do tempo: de quando Cazuza descobriu a AIDS até sua partida

1️⃣ 1985 – Primeiros sinais
Cazuza, vocalista e letrista consagrado no rock brasileiro, começa a sentir sintomas persistentes de febre, mal-estar e pneumonia recorrente.
2️⃣ 1987 – O diagnóstico
Após exames nos EUA, recebe a confirmação de que é portador do vírus HIV — um choque em uma época de muito preconceito e poucos tratamentos disponíveis.
3️⃣ 1988 – Revelação pública
Decide revelar a doença à imprensa. Sua coragem em falar abertamente sobre o HIV/Aids foi histórica e ajudou a quebrar o tabu no Brasil.
4️⃣ 1988-1989 – Intensidade criativa
Apesar da saúde frágil, lança álbuns marcantes e canções icônicas como O Tempo Não Para, onde fala sobre a vida, o amor e a própria doença.
5️⃣ 1990 – Estado crítico
Os efeitos da Aids avançam. Cazuza passa longos períodos internado, mas continua escrevendo e gravando, mesmo debilitado.
6️⃣ 7 de julho de 1990 – Despedida
Cazuza morre no Rio de Janeiro, aos 32 anos, devido a complicações da Aids. Sua morte gera enorme comoção e reforça a discussão sobre prevenção e preconceito.
7️⃣ Legado
Sua atitude corajosa, letras intensas e defesa da liberdade o transformaram em um símbolo de resistência e autenticidade na música brasileira.
PARCEIROS NA VIDA DE CAZUZA
Parceiros afetivos (relacionamentos conhecidos)
Cazuza foi bissexual assumido e viveu romances com homens e mulheres.
Ele foi discreto sobre nomes, para proteger a privacidade dos parceiros em uma época de muito preconceito contra HIV/Aids.
Um de seus relacionamentos mais comentados foi com Paulo Vilhena (não o ator, mas um estilista e amigo próximo na época).
Teve também envolvimentos com artistas e pessoas do meio musical, mas muitos ficaram no campo das suposições, sem confirmações públicas.