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A AIDS NA VIDA DE CAZUZA
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 10/08/2025 07:30
Por Trás da Fama

Linha do tempo: de quando Cazuza descobriu a AIDS até sua partida

 

1️⃣ 1985 – Primeiros sinais

Cazuza, vocalista e letrista consagrado no rock brasileiro, começa a sentir sintomas persistentes de febre, mal-estar e pneumonia recorrente.

 

2️⃣ 1987 – O diagnóstico

Após exames nos EUA, recebe a confirmação de que é portador do vírus HIV — um choque em uma época de muito preconceito e poucos tratamentos disponíveis.

 

3️⃣ 1988 – Revelação pública

Decide revelar a doença à imprensa. Sua coragem em falar abertamente sobre o HIV/Aids foi histórica e ajudou a quebrar o tabu no Brasil.

 

4️⃣ 1988-1989 – Intensidade criativa

Apesar da saúde frágil, lança álbuns marcantes e canções icônicas como O Tempo Não Para, onde fala sobre a vida, o amor e a própria doença.

 

5️⃣ 1990 – Estado crítico

Os efeitos da Aids avançam. Cazuza passa longos períodos internado, mas continua escrevendo e gravando, mesmo debilitado.

 

6️⃣ 7 de julho de 1990 – Despedida

Cazuza morre no Rio de Janeiro, aos 32 anos, devido a complicações da Aids. Sua morte gera enorme comoção e reforça a discussão sobre prevenção e preconceito.

 

7️⃣ Legado

Sua atitude corajosa, letras intensas e defesa da liberdade o transformaram em um símbolo de resistência e autenticidade na música brasileira.

 

 

PARCEIROS NA VIDA DE CAZUZA

Parceiros afetivos (relacionamentos conhecidos)

 

Cazuza foi bissexual assumido e viveu romances com homens e mulheres.

 

Ele foi discreto sobre nomes, para proteger a privacidade dos parceiros em uma época de muito preconceito contra HIV/Aids.

 

Um de seus relacionamentos mais comentados foi com Paulo Vilhena (não o ator, mas um estilista e amigo próximo na época).

 

 

Teve também envolvimentos com artistas e pessoas do meio musical, mas muitos ficaram no campo das suposições, sem confirmações públicas.

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