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MULHERES LGBTQIA+
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 05/08/2025 08:18
Espaço Mulher

 

 Afetos, família e cidadania ️‍‍❤️‍

 

1️⃣ Ser mulher LGBTQIA+ é resistir

Mulheres lésbicas, bissexuais, pansexuais, trans e queer enfrentam opressões múltiplas: machismo, lesbofobia, transfobia, bifobia — tudo isso somado às desigualdades de gênero que já afetam todas as mulheres.

 

2️⃣ Afeto como forma de revolução

Expressar o amor entre mulheres, o carinho entre pessoas trans ou não binárias e o cuidado com suas comunidades é um ato político em um mundo que tentou silenciar esses afetos por séculos.

 

3️⃣ Famílias existem e resistem

Mulheres LGBTQIA+ constroem lares, casam, adotam, criam filhos, cuidam de pais e formam redes de apoio — mesmo quando a sociedade tenta invalidar ou invisibilizar essas famílias.

“Família é onde há afeto, cuidado e respeito — não só onde há um pai e uma mãe.”

 

4️⃣ Direitos civis: a luta ainda não acabou

Mesmo com avanços como o casamento homoafetivo, muitas mulheres LGBTQIA+ ainda enfrentam dificuldades legais para adotar, registrar filhos, visitar parceiras em hospitais ou acessar direitos previdenciários.

 

5️⃣ Violência e invisibilidade

Mulheres lésbicas e bissexuais são alvos de violência corretiva, assédio e apagamento. Mulheres trans vivem sob altíssimo risco: o Brasil é um dos países que mais mata pessoas trans no mundo.

Invisibilizar é também uma forma de violência.

 

6️⃣ Representação importa!

A presença de mulheres LGBTQIA+ na mídia, política, literatura, escolas e espaços de poder é fundamental para combater estereótipos e abrir caminhos para outras.

Exemplos: Linn da Quebrada, Erika Hilton, Monique Prada, Djamila Ribeiro (bissexual), entre outras.

 

7️⃣ Rede de apoio é essencial

Muitas vezes, quando a família tradicional rejeita, mulheres LGBTQIA+ criam "famílias escolhidas", baseadas em amor, apoio e acolhimento — fundamentais para a saúde emocional e segurança.

 

8️⃣ Saúde e cidadania

O acesso à saúde integral e sem preconceito ainda é um desafio. Profissionais despreparados, violências obstétricas e falta de políticas públicas dificultam o cuidado de mulheres LGBTQIA+.

⚕️ Cidadania plena inclui direito a saúde digna e respeitosa para todas.

 

9️⃣ Educação como ferramenta de transformação

A inclusão de debates sobre diversidade e afetos nas escolas é chave para combater o preconceito desde cedo — e proteger as próximas gerações de mulheres LGBTQIA+.

 

Resistência diária, conquistas coletivas

A história das mulheres LGBTQIA+ é feita de coragem, afeto e luta por dignidade. Celebrar seus afetos e reconhecer suas famílias é reconhecer sua humanidade.

Respeitar mulheres LGBTQIA+ é garantir seus direitos, seus amores e sua existência.

 

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