
Quem matou Martha Moxley?

Um dos crimes mais chocantes dos anos 70, envolto em segredos, riqueza, e o sobrenome mais poderoso da América: Kennedy.
- Em 30 de outubro de 1975, na noite anterior ao Halloween, Martha Moxley, de apenas 15 anos, foi brutalmente assassinada em Greenwich, Connecticut — uma das cidades mais ricas dos EUA.
- Martha era linda, popular e vivia com a família em um bairro luxuoso.
Naquela noite, saiu para andar com amigos, como faziam os adolescentes do local. Nunca mais voltou para casa.
- Na manhã seguinte, seu corpo foi encontrado no quintal da própria casa, atrás de uma árvore.

Ela havia sido espancada e esfaqueada com o mastro de um taco de golfe. O golpe final foi na cabeça.

- A polícia descobriu que o taco de golfe era da casa dos Skakel, uma família vizinha dos Moxley.
Detalhe: os Skakel eram parentes da família Kennedy — um dos clãs mais poderosos dos EUA.
- Dois irmãos Skakel estavam com Martha naquela noite: Thomas (Tommy), de 17 anos, e Michael, de 15.
Ambos deram versões contraditórias sobre os últimos momentos com ela.
- O caso logo se tornou um escândalo nacional:
✔️ Adolescente assassinada
✔️ Crime brutal
✔️ Suspeitos ricos e conectados aos Kennedy
✔️ Falhas na investigação inicial
- Por décadas, o crime ficou sem solução.
A polícia enfrentou dificuldades, houve acusações de encobrimento e muitas pistas desapareceram.
Só nos anos 1990 o caso foi reaberto.
- Em 2000, Michael Skakel foi formalmente acusado e, em 2002, condenado pelo assassinato de Martha.
A condenação se baseou em depoimentos de ex-colegas da reabilitação onde ele esteve.
Michael teria confessado em tom de culpa:
"Não consegui fazer sexo com ela, então voltei e fiz aquilo."
Mas não havia evidência física direta, apenas relatos de testemunhas.
- Em 2013, a condenação foi anulada por erros na defesa.
Depois de anos de recursos e reviravoltas, a Suprema Corte de Connecticut anulou a condenação de vez em 2018. Michael saiu livre.
- Até hoje, ninguém foi condenado em definitivo pelo assassinato de Martha Moxley.
O crime permanece oficialmente sem solução.
O caso continua a despertar debates sobre:
– Privilegiados na justiça
– Corrupção policial
– Poder da mídia
– O peso de um sobrenome influente

