Junho é o mês dos namorados, né? Pensando nisso, resolvemos trazer casos criminais em que um parceiro matou o outro. Interessante, né?

Em maio de 2012, um crime brutal abalou o país.
Elize Matsunaga matou, esquartejou e escondeu o corpo do próprio marido, Marcos Matsunaga, herdeiro da Yoki.
Mas o que levou essa mulher, aparentemente tranquila, a cometer algo tão extremo?
Senta que vem história.

Elize era uma ex-enfermeira e ex-garota de programa que conheceu Marcos por meio de um site de acompanhantes.
Eles se envolveram, ele se separou da esposa, e os dois se casaram.
Viviam uma vida de luxo: viagens, festas e uma filha pequena.
Mas o casamento não era tão perfeito assim...
Marcos era controlador, traía Elize com frequência e, segundo ela, chegou a agredi-la.
Ela começou a desconfiar de uma nova traição em 2012.
Contratou um detetive particular.
A confirmação: Marcos estava com outra mulher.
E então, tudo começou a desmoronar.
No dia 19 de maio de 2012, após uma discussão acalorada no apartamento do casal, Elize atirou na cabeça de Marcos com uma arma registrada em seu nome.
Depois, com frieza e precisão, esquartejou o corpo, colocou as partes em malas e espalhou em áreas de mata no interior de SP.
Mas a investigação avançou rápido.
A polícia rastreou a movimentação de Elize, câmeras de segurança do prédio e depoimentos.
Poucos dias depois, ela confessou o crime.
A frieza com que descreveu os detalhes chocou o país.
Durante o julgamento, a defesa tentou mostrar Elize como vítima de um relacionamento abusivo.
A acusação pintou-a como manipuladora e movida por interesse financeiro.
Em 2016, ela foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão.

Em 2021, Elize ganhou liberdade condicional após cumprir parte da pena.
Hoje, tenta reconstruir a vida longe dos holofotes — mas o crime ainda é lembrado por sua brutalidade e complexidade.
Armas, esquartejamento, traição, dinheiro e silêncio: ingredientes de um caso que nunca será esquecido.

O caso virou série documental na Netflix:
“Elize: O Crime que Abalou o Brasil”
Se você gosta de true crime, vale assistir — mas prepare-se para uma história sombria e cheia de nuances.