Uma pesquisa realizada pela Fiocruz aponta que, até abril, foram notificados mais de 31 mil casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil.
Conforme as informações, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o rinovírus e o SARS-CoV-2 (Covid-19) são os principais causadores de evoluções agudas em adultos, e a tendência é que se agravem com a aproximação do inverno.
“A síndrome respiratória aguda grave ocorre quando o paciente tem uma piora considerável dos sintomas respiratórios causados por agentes infecciosos.
Por exemplo, se em uma virose são comuns tosse leve, coriza e cansaço, em um cenário de SRAG já estão presentes a falta de ar constante e a saturação de oxigênio em queda.
Abaixo de 95% já é considerada uma saturação muito baixa”, explicou Márcia Garnica, infectologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), da Rede Américas.