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CASO VITÓRIA
Crimes Horríveis
Publicado em 08/03/2025

 

- A Polícia Civil de São Paulo encontrou, nesta quarta-feira (5), o corpo da jovem Vitória Regina de Souza, em uma região em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro.

 

- De acordo com o delegado Aldo Galeano, da Seccional de Franco da Rocha, a família da jovem de 17 anos não teve dúvida ao fazer o reconhecimento do corpo.

Vitória foi decapitada pelo criminoso, teve o cabelo raspado e foi encontrada vestindo apenas um sutiã. De acordo com os investigadores, o corpo já está em estado de decomposição e foi abandonado na mata há cerca de quatro ou cinco dias.

 

- Vitória voltava do trabalho quando avisou uma amiga por mensagem que estava com medo de estar sendo perseguida por dois homens durante o trajeto para casa, no dia 26 de fevereiro. O carro em que os rapazes passaram, segundo o áudio da garota, foi visto por testemunhas parado em frente ao ponto de ônibus onde Vitória desceu e desapareceu.

 

- Os peritos revistaram o veículo e usaram o sistema Afis, que detecta as impressões digitais para relacionar com dados registrados no Sistema de Reconhecimento de Pessoas.

 

- Segundo o motorista do coletivo, Vitória desceu sozinha no ponto de sempre, em uma estrada de terra no bairro Ponunduva, região de chácaras onde mora com a família.

 

- A polícia confirmou a identidade da vítima e solicitou a prisão temporária de dois suspeitos. O pedido de prisão está sob análise do promotor e aguarda decisão judicial para possível emissão. O caso gerou grande comoção pública e intensa mobilização policial na busca pelos responsáveis pelo crime brutal.

 

- As autoridades estão reunindo provas e depoimentos que possam esclarecer as circunstâncias do desaparecimento e morte de Vitória Regina.

 

ATUALIZAÇÃO:

 

* O ex-namorado da vítima, Gustavo Vinicius, apresentou versões conflitantes sobre o empréstimo de um veículo a um amigo. A polícia possui prova contundente da presença de Gustavo próximo ao local do crime, segundo o delegado Aldo Galiano Junior. Gustavo alega ter procurado a polícia por medo de ser morto.

 

* Um dos pontos que chamou a atenção dos investigadores foi a afirmação de que o crime teria ocorrido justamente no dia em que o carro do pai da vítima quebrou, impedindo-o de buscá-la como de costume. A coincidência da quebra do veículo do pai da vítima, no dia do crime, impossibilitando-o de buscá-la, levantou suspeitas.

 

*Além das diligências deste sábado, os laudos periciais do IML (Instituto Médico Legal) e do IC (Instituto de Criminalística) estão em elaboração e serão analisados pela autoridade policial assim que concluídos. A SSP-SP informou que mais detalhes da investigação serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial. Veja nota.:

“A Polícia Civil informa que as investigações do caso seguem pela Delegacia de Cajamar, que realiza diligências para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos. Exames foram solicitados aos institutos Médico Legal (IML) e de Criminalística (IC) e os laudos estão em elaboração, sendo analisados pela autoridade policial tão logo forem concluídos. Mais detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial.”

 

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