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Biografia de Luís XVI da França
Publicado em 21/01/2025 11:32
Curiosidades

 

 

Luís XVI da França (1754-1793) foi rei da França entre 1774 e 1792. Foi o último rei antes da Revolução Francesa. Durante a revolução, o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta foram guilhotinados.

No reinado de Luís XVI, a França passou por um período conturbado e de grande revolta da população contra o abismo entre as classes sociais. A nobreza, detentora de todos os privilégios, recusava-se a abrir mão de qualquer deles, até que lhe foram tomados, pela força, em 1792.  

Luís XVI da França (Luís Augusto de Bourbon) nasceu em Versalhes, França, no dia 23 de agosto de 1754. Era filho de Luís, o herdeiro do trono da França e de Maria Josefa da Saxônia. Era neto do rei Luís XV. Com a morte de seu pai em 1765, Luís tornou-se o herdeiro do trono.

 

Reinado:

Com 19 anos, Luís XVI herdou de seu avô, Luís XV, uma França cheia de problemas, e ao deixar- se envolver pela nobreza,  comprometeu- se em guerras de pouco interesse para a França, como a Guerra dos Sete Anos (conflito ocorrido de 1756 a 1763, entre a França e a Inglaterra, por terras na América do Norte e no continente asiático), acabando por perder quase todo o império colonial. Essa política atirou a burguesia contra o trono, e a nobreza sentindo-se fortalecida, tentou contra o rei uma rebelião, em 1766, movida pelos parlamentos aristocráticos das cidades de Paris e Rennes.A perda de poder do rei Luís XVI para o Parlamento, dominado pela aristocracia, contribuiu para diminuir o prestígio do rei, que apesar de honesto era inepto para realizar as reformas econômicas, administrativas e fiscais em um reino à beira da falência.

 

O que fez o Rei Luís XVI:

Luís XVI, que apesar de submetido à Constituição tinha direito a veto, rejeitou todos os decretos. No dia 10 de junho de 1792 ele foi intimado a retirar o veto, pois se não o fizesse permitiria aos franceses supor que o rei estaria conivente com os refugiados e com o inimigo estrangeiro.Os camponeses envoltos em ambiente de insegurança retardaram a colheita. Nasceram boatos de que o rei tinha mandado esconder os cereais. As mulheres de Paris marcharam em direção à Versalhes e "exigem pão". O palácio real foi cercado e o rei foi obrigado a transferir a sede do governo para Paris.Enquanto o país voltava a uma falsa normalidade, o rei deixou-se dominar pelas facções mais reacionárias da corte, encabeçadas por seu irmão, o conde de Artois e pela rainha Maria Antonieta. Começam a planejar a intervenção dos monarcas estrangeiros: da Áustria, Prússia e Rússia, para garantir o trono.Leopoldo II, da Áustria, e Frederico Guilherme, rei da Prússia, assinaram um acordo para restituir o poder a Luís XVI. Catarina II da Rússia escreveu a Maria Antonieta: "A defesa do rei francês é uma causa de todos os soberanos. No momento atual é suficiente um exército de 10 mil homens para atravessar a França de um extremo a outro."

 

Prisão e morte:

Em 1792, Luís foi oficialmente preso e enviado, com sua família, para a Torre do Templo. Julgado e condenado por traição, foi guilhotinado no dia 21 de janeiro de 1793, na “Place de la Révolution” (depois Praça da Concórdia), em Paris. No mesmo ano, no dia 16 de outubro, Maria Antonieta também foi guilhotinada.

Para os revolucionários, um possível herdeiro real vivo representava uma ameaça para a nova república, assim com oito anos, Luís Carlos continuou trancado na Torre do Templo.Sua morte foi anunciada no dia 8 de junho de 1795, aos 10 anos de idade. Seu corpo foi sepultado no cemitério de Sainte-Marguerite sem grandes cerimônias. No mesmo ano, sua irmã mais velha, Maria Teresa, foi libertada e faleceu em 1851.

 

Curiosidades:

- Nas cocheiras de Luís XVI havia 1 857 cavalos, tratados por 1 400 servidores. 

- Nas províncias, outros 1 200 cavalos estavam de reserva.

- O rei podia escolher entre 217 carruagens.

- 54 mil libras eram gastas por ano só para alimentar os cães de caça – e a caça era sua atividade predileta.

 

 

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