Uma equipe de mais de 30 pesquisadores das mais prestigiadas universidades do mundo tem a teoria de que os polvos podem ser, na realidade, seres de outro planeta.
A teoria de que o polvo pode ter uma origem extraterrestre
nos deixa mais perguntas do que respostas. Para começar: por que esses pesquisadores concluíram que é o polvo que pode ser extraterrestre e não qualquer outro animal?
A resposta é que o polvo é uma criatura com características bastante estranhas. Por exemplo, sua árvore genealógica remonta ao final do período cambriano, mas as características que o definem, como sua forma estranha, seu sistema nervoso único e seu incrível dom para camuflar, são características que apareceram de repente na história da evolução deste animal.
De acordo com os estudiosos, nenhum dos ancestrais do polvo encontrou a genética necessária para continuar o desenvolvimento dessas capacidades originais. Então, de onde eles vieram?
Esses cientistas baseiam tais conjecturas numa teoria muito difundida e altamente controversa: a da panspermia. Ela
afirma que, em algum momento da história, microorganismos chegaram à Terra a partir do espaço, e que eles desenvolveram suas vidas aqui.
Uma prova a favor dessa teoria é que ficou provado que existem bactérias capazes de sobreviver longos períodos no espaço.
No ano de 2015, a revista Nature publicou um artigo sobre o genoma do polvo.
Este texto levantou muitas outras questões além de confirmações ou negações.
Alguns cientistas que estudaram o genoma do polvo disseram que este animal é o mais próximo de um extraterrestre no planeta Terra.
No momento, essa teoria do polvo como extraterrestre tem opiniões a favor e contra, mas não foi endossada nem negada de maneira oficial e aguda, o que mostra que muitas questões a esse respeito ainda surgem e surgirão.