Em 2024, o número de casos de coqueluche aumentou mais de 1.000% em comparação com o ano anterior, atingindo o maior patamar desde 2015. Os estados de Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal concentram a maior parte dos registros, enquanto outras regiões do país, como no Nordeste, não registraram nenhum caso.
A coqueluche, doença respiratória altamente contagiosa, está apresentando um crescimento exponencial no número de casos no Brasil em 2024. Ela já foi considerada controlada no Brasil, mas voltou a preocupar a saúde pública.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde revelam que, em dez meses de 2024, já houve aumento de mais de 1.000% em relação aos 12 meses de 2023, com mais de 2.400 casos confirmados até o momento.
Como a coqueluche é transmitida?
A coqueluche é transmitida pelo contato direto com as secreções respiratórias de uma pessoa infectada. Isso ocorre através de gotículas eliminadas durante a tosse, espirro ou fala. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos contaminados com secreções de pessoas doentes, embora essa forma de contágio seja pouco frequente.
Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis:
- Nível leve: Os sintomas são semelhantes aos de um resfriado, incluindo mal-estar, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Esses sintomas iniciais podem durar semanas, período em que a pessoa está mais suscetível a transmitir a doença;
- Intermediário: A tosse seca piora e outros sinais aparecem. A tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. Crises de tosse podem provocar vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sintomas duram entre seis e dez semanas;
- Avançado: Os sintomas são mais severos e podem durar mais de um mês. Adultos e adolescentes tendem a apresentar sintomas mais leves em relação às crianças. A gravidade da doença também está relacionada à falta de imunidade.
fonte:cnn