O estudo destaca que, em 2019, foram registradas 521.031 mortes por AVC que poderiam estar atreladas a temperaturas consideradas não ideais. Essas temperaturas, seja acima ou abaixo do que é tido como ideal, apresentam um risco significativo para a saúde vascular, aumentando tanto a possibilidade de um derrame fatal quanto de um que deixe sequelas incapacitantes. Interessantemente, a pesquisa aponta que a maioria desses casos de AVC relaciona-se com episódios de baixas temperaturas, característica que desencadeia a contração dos vasos sanguíneos e, consequentemente, um aumento na pressão arterial – um dos principais fatores de risco para o AVC.
A correlação entre temperaturas extremas e o aumento no risco de AVC é um fenômeno que merece atenção especial. Por um lado, as baixas temperaturas aumentam a pressão arterial devido à contração dos vasos sanguíneos. Por outro, o calor excessivo pode levar à desidratação, afetando negativamente os níveis de colesterol e prejudicando a circulação sanguínea, fatores que, somados, podem culminar em um AVC. Tal quadro torna-se ainda mais preocupante quando consideramos as variações climáticas dramáticas experienciadas nos últimos anos, levantando a necessidade urgente de ações globais e locais para mitigar esse risco.
Fonte: o antagonista