Frequentemente chamado de pai da matemática, Arquimedes foi um dos inventores mais famosos da Grécia Antiga, com algumas de suas ideias e princípios ainda em uso hoje.
Mas um dispositivo lendário deixou os cientistas especulando sobre sua existência por centenas de anos — o “raio da morte”. Agora, um estudante do ensino médio pode ter algumas respostas.
Brenden Sener, 13 anos, da cidade de Londres, Ontário (Canadá), ganhou duas medalhas de ouro e um prêmio da Biblioteca Pública de Londres por sua versão minúscula do dispositivo — uma suposta arma de guerra composta por um grande conjunto de espelhos projetados para concentrar e direcionar a luz solar em um alvo, como um navio, e causar combustão — de acordo com um artigo publicado na edição de janeiro do Jornal da Feira de Ciências do Canadá.
Sener achou o “raio da morte” um dos dispositivos mais intrigantes — às vezes referido como “raio de calor”. Escritos históricos sugeriam que Arquimedes usava “espelhos ardentes” para incendiar navios ancorados durante o cerco de Siracusa de 214 a 212 a.C.
“Arquimedes estava tão à frente de seu tempo com suas invenções. E realmente revolucionou a tecnologia naquela época, porque Arquimedes estava pensando em coisas que ninguém havia pensado antes”, disse Sener. “(O “raio da morte”) é uma ideia tão interessante que ninguém naquela época teria pensado.”
Não há evidências arqueológicas de que o dispositivo existisse, como observou Sener em seu artigo, mas muitos tentaram recriar o mecanismo para ver se a antiga invenção poderia ser viável.
fonte:cnn.