Na véspera de Natal, um pequeno rouxinol chamado Lúmen percebeu que a estrela-guia do vilarejo tinha caído entre as árvores cobertas de neve. Sem a estrela, o povoado ficaria no escuro e o Natal perderia sua magia.
Com seu canto brilhante, Lúmen seguiu o rastro de poeira luminosa até encontrar a estrela, apagada e triste. Ele então cantou sua melodia mais suave, que acendeu dentro da estrela um pequeno brilho.
A cada nota, a luz crescia — até que, num clarão, a estrela voltou a brilhar completamente.
Ela subiu ao céu levando consigo Lúmen, que virou a constelação do “Pequeno Canto”, visível apenas na noite de Natal, lembrando que até o menor dos seres pode reacender a luz do mundo.