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MAIS QUE UMA DATA, UM CONVITE
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 25/12/2025 17:18
NATAL

 

 

O Natal chega todos os anos, pontual no calendário, mas nem sempre encontra espaço no coração. Em meio a luzes, compras, mensagens prontas e mesas fartas, corremos o risco de esquecer o verdadeiro convite que essa data nos faz: parar, sentir e reavaliar.

 

O Natal fala de nascimento, mas também de renascimento. Ele nos convida a olhar para dentro e perguntar: o que precisa nascer de novo em mim? Talvez seja a esperança, o perdão, a fé ou a coragem de recomeçar. Às vezes, o maior presente não é algo que se embrulha, mas algo que se reconstrói por dentro.

 

Nem todos vivem um Natal alegre. Há quem carregue saudades, perdas, silêncios à mesa ou dores que não aparecem nas fotos. E o Natal também acolhe essas realidades. Ele não exige sorrisos forçados, apenas verdade. Afinal, a própria história do Natal começa de forma simples, frágil e humana — em um lugar improvável, em meio à escassez.

 

Ser Natal não é apenas celebrar um dia, mas adotar uma postura: mais empatia, mais presença, menos pressa. É aprender a escutar mais do que falar, a abraçar mais do que julgar, a dividir mais do que acumular.

 

Que neste Natal possamos compreender que luz não é enfeite, é atitude. Que paz não é silêncio, é reconciliação. E que amor não é discurso, é prática diária.

 

Talvez o maior sentido do Natal seja esse: lembrar que, mesmo em um mundo cansado, sempre é possível recomeçar.

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