Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
MUNDO DOS INSETOS: TATURANAS
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 11/10/2025 08:00
Curiosidades

 

 

 

 

— Também conhecidas como lagartas-de-fogo ou larvas de mariposas:

 

1. O nome “taturana” vem do tupi

A palavra taturana vem do tupi "tata" (fogo) + "rana" (semelhante), ou seja, “semelhante ao fogo”, por causa da dor intensa que suas cerdas urticantes causam ao toque.

 

2. São lagartas de mariposas

As taturanas são a fase larval de algumas mariposas, especialmente da família Saturniidae, que inclui o famoso bicho-pau-de-fogo (Lonomia obliqua) — uma das mais perigosas.

 

☠️ 3. Algumas são venenosas (e perigosas!)

Nem todas causam problemas, mas certas espécies, como a Lonomia obliqua, possuem veneno capaz de causar hemorragias graves e até levar à morte se não tratada rapidamente.

 

➡️ O veneno interfere na coagulação do sangue, podendo provocar insuficiência renal e hemorragias internas.

 

4. Elas usam os pelos como defesa

Os pelos (ou cerdas) que cobrem o corpo funcionam como armas de defesa. Eles são ocos e conectados a glândulas de veneno, que se rompem quando encostam na pele.

 

5. Depois viram belas mariposas

Apesar da aparência assustadora, as taturanas se transformam em mariposas grandes e vistosas, com asas largas e desenhos impressionantes — um exemplo clássico de metamorfose completa.

 

6. São comuns no Brasil

O Brasil tem diversas espécies de taturanas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde há mais florestas úmidas — o ambiente favorito delas.

 

7. São mais vistas em certas épocas

Durante o verão e início do outono, as taturanas aparecem com mais frequência, pois é o período em que se alimentam e crescem antes de virar crisálida.

 

 

8. O que fazer se for encostado por uma?

  • Lave bem o local com água e sabão.
  • Não esfregue.
  • Aplique compressas frias e procure um hospital imediatamente, especialmente se a dor for forte ou surgirem manchas/hemorragias.
  • O soro antilonomia é o tratamento específico para picadas da Lonomia obliqua.
Comentários