Muito além do vício, a dependência química é uma doença séria, complexa e que afeta milhões de pessoas e famílias no mundo.

Vamos entender melhor?

O que é dependência química?

É uma condição crônica em que a pessoa perde o controle sobre o uso de substâncias químicas, como álcool, drogas lícitas ou ilícitas.

O uso passa a dominar a vida da pessoa.

⚠️ Não é "falta de caráter" nem "fraqueza".

A dependência química é reconhecida como DOENÇA pela OMS.

Ela envolve fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais.

Dados que assustam:

Mais de 35 milhões de pessoas sofrem com transtornos relacionados ao uso de drogas (OMS).

O Brasil é um dos países com maior consumo de álcool e cocaína na América Latina.

Ciclo da dependência:

Uso → Tolerância → Abstinência → Recompensa → Repetição

O cérebro "se acostuma" com a substância e exige mais, enquanto o corpo sofre quando ela falta.

Principais substâncias envolvidas:

• Álcool
• Nicotina
  
• Cocaína e crack
  
• Maconha (uso abusivo)
  
• Medicamentos controlados (ansiolíticos, opioides)

Fatores de risco:

• Histórico familiar
• Traumas emocionais
• Problemas de saúde mental (depressão, ansiedade)
• Exclusão social, pobreza, violência

‍⚕️ Tem tratamento?

SIM!

O tratamento pode incluir:

• Psicoterapia
• Grupos de apoio (como AA e NA)
• Internação em casos graves
• Apoio familiar e social
  
• A recuperação é possível, mas exige tempo, cuidado e empatia.

O papel da família e da sociedade:

Julgar não ajuda. Ouvir, acolher e apoiar são atitudes que podem salvar vidas.

O estigma só afasta quem mais precisa de ajuda.

Dependência química pode levar à morte!

O uso abusivo de substâncias pode causar overdose, doenças graves (como cirrose, infecções), acidentes e suicídio.

Por isso, o tratamento e o cuidado são essenciais para salvar vidas.

Se você ou alguém próximo precisa de ajuda:

Ligue 188 (CVV)

Busque o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) da sua cidade

Procure apoio profissional. Você não está sozinho.

Falar sobre dependência química é quebrar o silêncio.

É hora de trocar o preconceito por empatia.

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