
Como tudo começou e se desenrolou
1️⃣ Contexto inicial
No século XVII, a Europa estava dividida entre católicos e protestantes após a Reforma Protestante.
O Sacro Império Romano-Germânico (atual Alemanha, Áustria e vizinhos) era um mosaico de reinos, ducados e cidades com diferentes religiões.
2️⃣ A faísca (1618)
A guerra começou na Boêmia (atual República Tcheca).
Nobres protestantes se revoltaram contra o imperador católico Fernando II.
O estopim foi a Defenestração de Praga: representantes do imperador foram jogados pela janela de um castelo.
3️⃣ Primeira fase: Boêmia (1618–1625)
O conflito iniciou como uma luta religiosa entre protestantes e católicos dentro do império.
Vitória dos católicos fortaleceu Fernando II.
4️⃣ Segunda fase: Dinamarquesa (1625–1629)
O rei da Dinamarca (protestante) entrou na guerra para apoiar os príncipes alemães protestantes.
Foi derrotado pelos exércitos imperiais.
5️⃣ Terceira fase: Sueca (1630–1635)
A Suécia, protestante e forte militarmente, entrou na guerra com apoio financeiro da França (que era católica, mas rival dos Habsburgo).
As batalhas se intensificaram e devastaram a Alemanha.
6️⃣ Quarta fase: Franco-Sueca (1635–1648)
A França entrou diretamente na guerra contra os Habsburgo (Espanha e Império).
Agora a disputa já não era só religiosa: virou uma luta por poder político e hegemonia na Europa.
7️⃣ Consequências (1648)
A guerra terminou com a Paz de Vestfália.
Reconheceu a soberania dos Estados dentro do império.
Ampliou a liberdade religiosa (católicos, luteranos e calvinistas).
Marcou o início do sistema de Estados modernos na Europa.
Impacto:
Cerca de 8 milhões de mortos (fome, doenças e batalhas).
Alemanha devastada por décadas.
França emergiu como nova potência europeia.
