A Denúncia Impactante de Felca – “Adultização” de Crianças nas Redes

 O vídeo viral

Felca publicou no dia 6 de agosto um vídeo intitulado “Adultização”, com cerca de 50 minutos, no qual denuncia casos alarmantes de exploração e sexualização de crianças e adolescentes em redes sociais. Em apenas alguns dias, o vídeo já soma quase 30 milhões de visualizações. 

 Casos expostos

Entre os exemplos citados, Felca destaca:

O influenciador paraibano Hytalo Santos, acusado de criar um “reality show” com adolescentes em cenas sensuais, e que já estava sob investigação do Ministério Público da Paraíba desde 2024. Sua conta no Instagram chegou a ser desativada. 

O caso de Kamylinha, adolescente que aparece desde os 12 anos em conteúdos com conotação sexual, dançando para adultos e em situações de exposição explícita. 

Outro caso em que uma criança teria sido explorada pela própria mãe, com conteúdos cada vez mais sugestivos, atendendo a pedidos de seguidores adultos — e que podem alimentar redes de pornografia infantil. 

O papel dos algoritmos e das plataformas

Felca argumenta que redes como YouTube e TikTok ajudam a difundir esses conteúdos por meio de algoritmos que priorizam engajamento, transformando menores em “produto” para monetização. Há denúncias de que plataformas não punem adequadamente os responsáveis. 

 Repercussão política

O impacto do vídeo chegou ao Congresso: o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que pautará projetos ainda essa semana para enfrentar a “adultização” e a exploração infantil nas redes. 

 Reações públicas e pessoais

O vídeo recebeu apoio de figuras como Felipe Neto, Glória Perez e Claudia Leitte, que elogiaram a coragem de Felca ao abordar o tema. 

No lado pessoal, Felca revelou que, após as denúncias, começou a receber ameaças, precisou andar de carro blindado e contratar segurança particular — e já aguarda possíveis ações judiciais. 

Felca transformou seu canal de humor em uma plataforma de denúncia e engajamento social, mobilizando debates sobre regulação das redes, proteção de menores e responsabilidade digital. O tema uniu distintas correntes políticas em torno da urgência de proteger a infância de um fenômeno crescente, conhecido como "adultização digital".