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CRIME: O CHOCANTE CASO ANDRÉ E OS FILHOS – RJ (2005)
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 07/08/2025 08:21
Crimes Horríveis

 

 

 Um pai que matou os dois filhos pequenos como vingança contra a ex-esposa.

 

Um crime que abalou o Brasil e levantou alertas sobre violência doméstica, guarda dos filhos e feminicídio indireto.

 

Conheça esse caso.

 

1. Quem era André?

 

André Martins de Araújo, 29 anos na época, era um policial militar do Rio de Janeiro.

 

Tinha dois filhos pequenos com a ex-esposa, Daniela Araújo: João Victor, de 3 anos, e Carlos Eduardo, de 1 ano e 7 meses.

 

2. O contexto da tragédia

 

André e Daniela estavam separados e enfrentavam uma disputa judicial pela guarda das crianças.

 

Daniela já havia relatado ameaças constantes, comportamento agressivo e possessividade extrema por parte de André.

 

3. O dia do crime – 4 de outubro de 2005

 

Naquele dia, André tinha direito de visitar os filhos.

 

Levou os meninos para passar algumas horas com ele — e então cometeu o crime:

 

os matou com golpes de faca, um dos quais foi degolado.

Depois, tentou suicídio cortando os pulsos, mas foi socorrido com vida.

 

4. Motivações do crime

 

A motivação foi clara e cruel: vingança contra a ex-esposa.

 

André queria causar a maior dor possível a Daniela e dizia que ela "não merecia ficar com as crianças".

Esse tipo de assassinato é hoje caracterizado como feminicídio indireto: quando o agressor atinge a mulher por meio da dor de perder seus filhos.

 

 

5. Repercussão nacional

 

O caso causou comoção no Brasil inteiro.

 

Daniela deu entrevistas emocionadas denunciando o histórico de ameaças e a negligência das autoridades em protegê-la.

A história foi amplamente divulgada na mídia como exemplo extremo de violência doméstica que transborda para o filicídio.

 

6. Condenação

 

André foi condenado a pelo menos 50 anos de prisão por duplo homicídio qualificado.

 

Cumpre pena em regime fechado até hoje.

 

7. Legado do caso

 

O crime trouxe debates importantes, como:

A falta de escuta e proteção às mulheres que denunciam ameaças de ex-companheiros;

 

A necessidade de psicólogos e assistentes sociais na mediação de guardas e visitas;

 

A urgência em reconhecer sinais de risco real em situações de separação conflituosa.

 

 

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