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RELAÇÕES SOCIAIS E AFETIVAS NA TERCEIRA IDADE
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 07/08/2025 07:15
Terceira Idade

               

 

À medida que os anos passam, é comum que a sociedade enxergue o envelhecimento apenas pelas lentes das perdas — de vitalidade, trabalho, mobilidade ou de vínculos. Mas a verdade é que a terceira idade pode ser um momento riquíssimo de conexões sociais e afetivas, desde que respeitada sua individualidade e estimulada a convivência.

 

Convívio Social: Mais Saúde e Qualidade de Vida

 

Manter uma rede de relacionamentos — com amigos, familiares, vizinhos ou em grupos comunitários — ajuda a combater o isolamento social e traz inúmeros benefícios:

 

  • Redução do risco de depressão e ansiedade;
  • Estímulo à memória e às funções cognitivas;
  • Aumento da autoestima;
  • Sensação de pertencimento e propósito.

 

❤️ Afetividade e Amor Não Têm Idade

 

Amor, carinho, toque, namoro e sexualidade continuam sendo importantes. Muitos idosos iniciam novos relacionamentos, redescobrem a intimidade ou fortalecem laços familiares e de amizade.

 

A afetividade, nesse período da vida, ganha novas formas: é mais livre de pressões sociais, mais profunda e conectada com o que realmente importa.

 

Família e Reconfiguração de Papéis

 

Muitas vezes, os idosos passam a assumir papéis diferentes: cuidam dos netos, recebem cuidados dos filhos ou passam a morar sozinhos. Essas mudanças impactam as relações, exigindo comunicação, empatia e respeito à autonomia.

 

Novos Começos São Possíveis

 

A terceira idade pode ser um tempo fértil para novas amizades, projetos, paixões, cursos, viagens e até amores. Envelhecer não significa parar, mas sim se reinventar com mais sabedoria, liberdade e autenticidade.

 

Respeito, Inclusão e Escuta: fundamentais!

 

Para que os idosos mantenham relações saudáveis e felizes, é essencial que sejam:

 

  • Ouvidos sem julgamentos;
  • Incluídos em decisões familiares;
  • Valorizados por sua história e saber;
  • Estimulados a conviver socialmente.

 

Envelhecer é continuar vivendo — com afeto, vínculos e sentido. Vamos valorizar as relações na terceira idade?

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