Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que muitas pessoas em Gaza estão passando fome e indicou que Israel poderia aumentar o acesso humanitário, enquanto os palestinos lutavam para alimentar seus filhos, um dia após Israel anunciar medidas para melhorar o abastecimento.

Ao afirmar que a fome em Gaza é real, Trump se posicionou em desacordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Este último declarou no domingo que "não há fome em Gaza" e se comprometeu a combater o grupo militante palestino Hamas, uma declaração que ele repostou no X na segunda-feira. Durante uma visita à Escócia, Trump afirmou que Israel tem grande responsabilidade pelo fluxo de ajuda e que muitas vidas poderiam ser salvas. "Há muitas pessoas passando fome", afirmou ele.

"Vamos estabelecer centros de alimentação" sem barreiras ou restrições para facilitar o acesso, declarou Trump. Ele afirmou que os EUA colaborarão com outras nações para aumentar a ajuda humanitária ao povo de Gaza, incluindo alimentos e serviços de saneamento.