O ataque dos EUA ao Irã em 21–22 de junho de 2025 foi uma ofensiva militar direta sobre três instalações nucleares — Fordow, Natanz e Isfahan — usando bombas “bunker buster” (até 30 000 lb) lançadas por bombardeiros B‑2 e mísseis Tomahawk lançados de submarinos, como parte da Operação Midnight Hammer.
Motivações principais:
Neutralizar o programa nuclear iraniano
O governo Trump considerava que essas instalações estavam acelerando o enriquecimento de urânio, com potencial para desenvolvimento de armas nucleares — o que é visto como uma ameaça grave, especialmente a Israel e à estabilidade regional .
Alinhamento com ações de Israel
Entre 13 e 15 de junho de 2025, Israel já havia atacado múltiplos alvos iranianos, inclusive nucleares e de comando militar.
Os EUA forneceram inteligência e, após isso, decidiram intervir diretamente.
Pressão militar para forçar diplomacia
O objetivo declarado foi dar um choque militar que obrigue o Irã a negociar um acordo nuclear mais restritivo — sem buscar mudança de regime, segundo autoridades americanas.
Escalada regional e repercussões:
Retaliação imediata do Irã: o país lançou mísseis balísticos contra alvos em Israel, e autoridades falaram sobre fechar o Estreito de Hormuz.
Divisão nos EUA: parte do apoio republicano, enquanto democratas e alguns republicanos criticam o presidente Trump por agir sem aprovação do Congresso.
Reação global: ONGs e aliados condenaram o risco de uma guerra maior, enquanto alguns países discretamente apoiam a ação .
️ Cronologia resumida:
21 junho (EUA) / 22 junho (Irã) – Estados Unidos lançam a Operação Midnight Hammer sobre três instalações nucleares iranianas, sem visarem derrubar o regime.
Em resumo, os EUA atacaram o Irã para deter e degradar seu programa nuclear, agir em coordenação com Israel e forçar o Irã a aceitar condições mais estritas — uma ação que provocou forte escalada militar, posicionamento polarizado na política interna americana e silêncio diplomático internacional.
DISCURSO DE TRUMP:
Todos ouviram esses nomes durante anos, enquanto construíam esse empreendimento terrivelmente destrutivo.
Nosso objetivo era destruir a capacidade de enriquecimento nuclear do Irã e pôr fim à ameaça nuclear representada pelo Estado número um do mundo em patrocínio do terrorismo.
Esta noite, posso relatar ao mundo que os ataques foram um sucesso militar espetacular.
As principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completa e totalmente destruídas.
O Irã, o tirano do Oriente Médio, precisa agora fazer a paz.
Se não o fizer, os ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis.
Por 40 anos, o Irã vem dizendo morte à América, Morte a Israel.
Eles têm matado nosso povo, explodindo seus braços, explodindo suas pernas, com bombas à beira das estradas.
Essa era a especialidade deles.
Perdemos mais de mil pessoas e centenas de milhares em todo o Oriente Médio e em todo o mundo morreram como resultado direto do ódio deles, em particular.
Tantos foram mortos pelo general Qassem Soleimani.
Decidi há muito tempo que não deixaria isso acontecer. Não vai continuar.
Quero agradecer e parabenizar o primeiro-ministro Bibi Netanyahu.
Trabalhamos como uma equipe como talvez nenhuma equipe jamais tenha trabalhado antes, e fizemos um longo caminho para eliminar essa terrível ameaça a Israel.
Quero agradecer aos militares israelenses pelo maravilhoso trabalho que realizaram.
E, mais importante, quero parabenizar os grandes patriotas americanos que pilotaram aquelas magníficas máquinas esta noite, e todos os militares dos Estados Unidos por uma operação como o mundo não via há muitas e muitas décadas.
Espero que não precisemos mais de seus serviços nessa função.
Espero que sim. Também quero parabenizar o chefe do Estado-Maior Conjunto, General Dan “Razin” Caine, um general espetacular, e todas as mentes militares brilhantes envolvidas neste ataque.
Dito isso, isso não pode continuar. Ou haverá paz, ou haverá uma tragédia para o Irã muito maior do que a que testemunhamos nos últimos oito dias.
Lembrem-se de que ainda há muitos alvos. A de hoje foi a mais difícil de todas, de longe, e talvez a mais letal.
Mas se a paz não vier rapidamente, perseguiremos esses outros alvos com precisão, velocidade e habilidade.
A maioria deles pode ser eliminada em questão de minutos.
Não há forças armadas no mundo que poderiam ter feito o que fizemos esta noite. Nem perto disso.
Nunca houve forças armadas que pudessem fazer o que aconteceu há pouco.
Amanhã, o General Caine e o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, darão uma entrevista coletiva às 8h no Pentágono.
E eu quero agradecer a todos e, em particular, a Deus.
Quero apenas dizer que te amamos, Deus, e amamos nossas grandes forças armadas. Proteja-as.
Deus abençoe o Oriente Médio. Deus abençoe Israel e Deus abençoe a América. Muito obrigado. Obrigado”.