Aqui está uma visão consolidada e atualizada dos principais desenvolvimentos no conflito envolvendo Israel e Gaza nesta semana:
Ocupação de Gaza
O governo israelense está prestes a aprovar uma ocupação militar temporária de cinco meses na Faixa de Gaza, com foco em Gaza City. A operação buscará enfraquecer o Hamas e garantir a libertação dos cerca de 50 reféns remanescentes. A decisão, controversa, enfrenta resistência de setores militares e civis, mas espera-se que seja confirmada no gabinete de segurança. A ofensiva virá acompanhada de aumento no apoio humanitário.
ONG humanitárias alertam para possíveis consequências catastróficas dessa ocupação completa: risco elevado de colapso no acesso à assistência, disseminação de doenças, aumento de mortes e intensificação da violência. Cerca de 12% adicionais de Gaza estariam sob ameaça militar direta, onde vivem centenas de milhares de deslocados.
Crise Humanitária em Gaza
A mídia israelense começou a mostrar imagens que retratam a gravidade da fome e da crise humanitária em Gaza — incluindo cenas de civis carregando alimentos e crianças em soparias. Relatórios apontam que mais de 61 000 palestinos morreram desde o início do conflito, sendo 96 crianças por desnutrição.
Internamente, o reconhecimento da crise está crescendo, embora ainda haja resistência na narrativa pública: cerca de metade da população israelense ainda questiona a veracidade da situação. A mudança na cobertura sinaliza uma possível abertura para debates morais mais profundos.
Manifestações e Pressões Internas
Famílias de reféns promoveram uma ação simbólica a partir de Ashkelon — saindo de barco em direção a Gaza — para exigir a libertação dos 49 reféns restantes e o fim do conflito. ► Uma demonstração comovente que reforça o desespero e o engajamento civil na busca por soluções.