Motivos por trás da ofensiva israelense
Ameaça nuclear iminente
Israel estimava que o Irã estava muito próximo de desenvolver armas nucleares.
Segundo Netanyahu, a capacidade de enriquecimento de urânio do Irã atingiu níveis tão avançados que poderia gerar ogivas nucleares em poucos meses ou até semanas.
Retaliação por ataques ou ações prévias
Israel vinha sofrendo uma escalada de ameaças:
Em abril, o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones contra Israel, em retaliação a ataques israelenses no solo sírio
Também via o que chama de agressão indireta por meio de milícias aliadas ao Irã (Hezbollah, Hamas, Houthis), que atacam Israel como parte de uma “guerra por procuração” .
Restabelecer dissuasão
Analistas, incluindo israelenses, afirmam que Israel precisava enviar um sinal claro de que não toleraria ataques diretos nem indiretos por meio de grupos apoiados pelo Irã.
Inteligência e operação combinada em solo iraniano
Relatórios indicam que o Mossad já havia implantado operações de drone para sabotar defesas iranianas antes do ataque aéreo, visando desestabilizar os sistemas antiaéreos iranianos e infraestrutura de mísseis.
O que foi atingido
Mais de 100 alvos, incluindo instalações nucleares (Natanz, Isfahan, Arak), instalações de mísseis e bunkers do IRGC.
Mortes confirmadas de altos oficiais do IRGC (Hossein Salami, Mohammad Bagheri, Esmail Qaani) e seis cientistas nucleares.
Aproximadamente 200 aviões israelenses envolvidos e mais de 330 armas lançadas nos ataques do dia 13 de junho.
️ Reação internacional e contexto
Estados Unidos: foram previamente informados, não participaram diretamente, mas apoiaram a iniciativa como legítima defesa e pressionaram por moderação
União Europeia e ONU: pediram contenção e conseguiram contatos diplomáticos iniciais em Genebra .
Irã: respondeu com grande ataque de míssil e drones (mais de 150 mísseis), assassinou civis em cidades como Be’er Sheva, Tel Aviv e Haifa.
Resumo
Israel justificou a ofensiva como uma ação preventiva para impedir o Irã de adquirir armas nucleares e restaurar sua capacidade de dissuasão, após uma cadeia de ataques iranianos diretos e indiretos.
Embora o risco de guerra regional seja real, tanto Jerusalém quanto Washington defendem que esta foi uma reação proporcional e necessária à ameaça percebida.