1. Operação “Rising Lion” – Ataque preventivo de Israel
Em 13 de junho de 2025, Israel lançou uma ofensiva aérea de larga escala contra mais de 100 alvos no Irã, incluindo instalações nucleares (Natanz, Fordow), bases militares e residências de altos comandantes do IRGC como Hossein Salami e Mohammad Bagheri .
O objetivo declarado foi interromper o programa nuclear iraniano, apontado como uma ameaça “imediata” ao território israelense .
2. Retaliação iraniana: Operação “True Promise III”
Ainda em 13 de junho, o Irã respondeu com lançamento de mais de 150 mísseis balísticos e 100 drones contra Israel, em uma ação que resultou em vítimas civis e feridos, além de danos estruturais.
Ao menos três israelenses morreram e cerca de 172 ficaram feridos segundo dados iniciais
3. Envolvimento de outros atores regionais
Houthis no Iêmen intensificaram ataques contra alvos ligados a Israel no Mar Vermelho, provocando retaliações navais israelenses em Hodeida e Saná desde maio de 2025.
Há temores de escalada com envolvimento de Hezbollah (Líbano), milícias no Iraque/Síria e possível abertura de novos fronts contra aliados do Irã .
4. Reações globais e diplomáticas
O choque gerou picos nos preços do petróleo (+7%) em razão do risco à navegação no Golfo de Omã e Estreito de Ormuz
As bolsas de valores sofreram queda (Dow -1,8%). EUA intensificaram defesa aérea para Israel, mas pedem contenção.
ONU, UE, Rússia e líderes de diversos países pedem moderação enquanto diplomacia nuclear EUA–Irã é suspensa.
5. Contexto mais amplo: conflito Israel-Palestina e crise humanitária
A operação ocorre em meio a um conflito contínuo em Gaza, iniciado em outubro de 2023, com mais de 53.000–64.000 palestinos mortos e danos em infraestrutura civil e cultural.
Há polarização crescente na sociedade israelense: protestos contra a guerra e expansão de assentamentos na Cisjordânia criticados pela comunidade internacional, que aponta riscos à solução de dois Estados .
6. Riscos e cenários futuros
Existe o risco real de escalada para um conflito regional com envolvimento direto de EUA, Irã, e aliados como Hezbollah e Houthis .
A diplomacia nuclear EUA–Irã está interrompida, diminuindo chances de desescalada a curto prazo .
A economia global já sofre com os choques no petróleo e mercados internacionais. A estabilidade na região segue sob forte pressão .