A história do crime "Fera da Penha": um dos casos mais brutais do Brasil que chocou o país nos anos 90.

- Em meados da década de 1990, o Rio de Janeiro foi palco de um dos crimes mais bárbaros e comentados da época. O autor? Um homem conhecido como "Fera da Penha".

- O apelido veio do bairro da Penha, na Zona Norte do Rio, onde ocorreram parte dos crimes. Mas o que fez esse nome entrar para a história criminal do Brasil?

- O responsável era Marcelo Costa de Andrade, nascido em 1967. Ele ficou conhecido como um serial killer que assassinou, estuprou e mutilou pelo menos 14 meninos entre 1991 e 1992.

- Marcelo teve uma infância marcada por violência, pobreza e abuso sexual. Cresceu em orfanatos e passou por instituições psiquiátricas. Desde jovem, demonstrava sinais de distúrbios mentais graves.

- Os crimes tinham um padrão: ele atraía meninos de comunidades carentes, oferecendo dinheiro, doces ou promessas de ajuda. Depois, os levava para locais isolados, onde cometia os assassinatos.

- Os corpos das vítimas eram encontrados em avançado estado de decomposição, muitos com sinais de violência extrema. Em alguns casos, havia evidências de necrofilia.

- Marcelo foi capturado em 1992 após a denúncia de um colega. Durante os interrogatórios, ele confessou friamente os crimes, dizendo que acreditava estar "salvando as crianças de um mundo ruim".

- O caso foi tão impactante que a mídia o apelidou de "Fera da Penha". O nível de brutalidade e a frieza de suas confissões chocaram a opinião pública.

- Após exames psiquiátricos, foi considerado inimputável – ou seja, não poderia responder criminalmente por seus atos devido à insanidade mental. Foi internado em um hospital psiquiátrico judiciário.

- Desde então, Marcelo Costa de Andrade permanece internado. Eventuais pedidos de soltura ou tratamento em liberdade sempre geram forte reação da sociedade.

- O caso da Fera da Penha é até hoje lembrado como um exemplo da fragilidade das instituições diante de crimes cometidos por pessoas com transtornos mentais graves.

- Crimes como esse levantam debates sobre saúde mental, impunidade, justiça e segurança pública. E nos lembram que, infelizmente, o mal pode se esconder nas formas mais inesperadas.