A Fapesp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, confirmou falhas em contas de projetos conduzidos no Instituto de Biologia da Unicamp.
De acordo com a organização, R$ 5,4 milhões foram desviados, principalmente por Ligiane Marinho de Ávila, que prestava serviços no local.
As falhas na prestação de contas eram causadas por notas fiscais falsificadas.
Segundo a Fapesp, a suspeita surgiu durante a avaliação das contas de um projeto específico, ao notar que os mesmos problemas se repetiam em outros estudos.
A Fapesp também declara que os pesquisadores encarregados das pesquisas "contribuíram intencionalmente" para a ocorrência dos desvios, "pois permitiram, de maneira indevida, o acesso de terceiros às contas bancárias relacionadas aos projetos".
Devido à fraude, a Fapesp já entrou com processos judiciais contra 34 pesquisadores.