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LA BESTIA, UM DOS PIORES SERIAL KILLERS DA HISTÓRIA
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 01/05/2025 08:45
Crimes Horríveis

 

 

 

Ele estuprava crianças, quebrava as mãos. Com uma faca, ele mutilava os dedos, amputava as mãos, os olhos, as orelhas e, por fim, as degolava ainda vivas. Pedofilia, estupro e assassinato: La bestia, um dos piores serial killers da história. 

- Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de janeiro de 1957, em Génova — cidade localizada no sul de Quindío, na Colômbia. Fazia parte de uma grande família, sendo o mais velho dos sete filhos do casal Rosa Delia Cubillos e Manuel Antonio Garavito.

 

- O rapaz cresceu em um ambiente muito pobre e violento, tendo sido criado de modo cruel pelo pai — que contava com o esteriótipo alcoólatra e agressivo. Aparentemente, o menino era vítima de violência física e psicológica por parte do mesmo, sendo constantemente abusado. 

 

- Juntamente com sua família, ainda quando criança, teve que se mudar às pressas para outra cidade, por conta dos conflitos sangrentos de guerrilhas armadas proveniente do tráfico de drogas — o que era comum naquela época colombiana.

 

- No decorrer dos anos, passou a sofrer bullying na sua nova escola, em razão do seu péssimo desempenho escolar, fruto de dificuldades em memorização — fato esse que lhe tornou uma criança extremamente tímida e introspectiva.

 

- Um dos maiores traumas de Garavito foi ter presenciado a sua mãe sendo espancada em plena gravidez. O jovem afirmou que seu pai sempre gritava à sua mãe: “eu te tirei da lama, sua vagabunda!” — como se isso já não fosse o suficiente, seu pai lhe abusava sexualmente.

 

 

- “Não me lembro do meu pai dormindo com a minha mãe. Apenas me lembro de, à noite, eu ter acordado com ele deitado ao meu lado, acariciando minhas partes íntimas.”— afirmou ele.

 

- Mas, as tragédias ocorridas na infância de Garavito não possuíam limites. Um amigo do seu pai, dono de uma farmácia perto de sua casa, lhe torturava e abusava sexualmente quando o menino ainda tinha doze anos.

 

- Ele afirmou que o sujeito mordia seu pênis e sua nádega, despejava cera quente em seu corpo, o amarrava em uma cama e obrigava à práticas sexuais inenarráveis. Garavito descreve outros episódios de abusos sexuais — alguns deles praticados, novamente, por outro amigo de seu pai.

 

- Durante sua vida adulta, Garavito não manteve emprego fixo e nem relações concretas com alguém. Tornou-se assim como seu pai, alcoólatra e violento, o que dificultava a estabilidade em um ambiente de trabalho. 

 

 

- Foi por volta dos anos 90 que Garavito iniciou sua carreira criminal, torturando, estuprando e assassinando crianças — todas do sexo masculino. Durante essa época, vendia imagens do Papa João Paulo II e do Ninõ del 20 de Julio.

 

- Seu método era quase sempre o mesmo: passeava por praças de zonas periféricas, escolhia a criança — entre 8 e 16 anos —, iniciava uma conversa com a vítima, lhe ofericia dinheiro, e a convidava para passear.

 

- A partir do momento que o jovem se cansava de passear, Garavito o levava para um lugar desocupado, amarrava suas mãos e o violentava sexualmente. Após isso o estuprador, provavelmente tomado por um forte sentimento de culpa, passava a tortura-lo e espanca-lo. 

 

- Além disso, quebrava as mãos e as costelas da criança com pisadas e chutes violentos. Porém, o sofrimento não parava por aí. Com uma faca, a Besta mutilava os dedos, amputava as mãos, arrancava os olhos e as orelhas da vítima. Finalmente, degolava a criança — ainda com vida.

 

- Muitas pessoas realizaram protestos e exigiram a prisão perpétua e pena de morte da “Besta”, embora não aplicáveis na Colômbia. Para a indignação e rejeição pública, a sentença foi reduzida para 24 anos, devido ao homem ter colaborado na localização dos corpos de algumas vítimas.

 

- No decorrer da sua vida criminosa, além da descrição anterior, Luis costumava abrir cortes profundos na barriga das crianças — à fim de avistar seus sistemas digestivos —, tudo em nome do sofrimento alheio. Foi concluído que Luis Garavito estuprou e assassinou 111 crianças. 

 

- Estima-se, contudo, que o número de vítimas tenha ultrapassado 300. Por todos os crimes cometidos, Garavito foi condenado à pena máxima existente na justiça colombiana: 40 anos de prisão

 

- Muitas pessoas realizaram protestos e exigiram a prisão perpétua e a pena de morte. Para a indignação e rejeição da opinião pública, a sentença foi reduzida para 24 anos, em virtude da colaboração do homem com as autoridades locais na localização dos corpos de algumas vítimas.

 

- Durante o comprimento de sua pena, a Besta tentou se matar diversas vezes. Esse fato fez com que o homem fosse transferido diversas vezes para outros presídios, deixando-o sempre em uma cela individual — isolado de outros detentos.

 

-  O homem afirmou que pretendia seguir carreira política e direcionar seus esforços para combater a exploração sexual infantil, após sair da prisão em 2021.

 

 

 

- Luís Gavarito morreu em 2023, enquanto ainda cumpria pena, em decorrência de câncer no olho e leucemia.

 

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