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PERSONALIDE MUSICAL: PAULINHO DA VIOLA
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 16/04/2025 08:00 • Atualizado 16/04/2025 19:14
Música

 

 

Paulo César Batista de Faria, mais conhecido pelo nome artístico Paulinho da Viola, é um dos grandes destaques do samba e choro brasileiro.

 

O cantor e compositor nasceu em Botafogo, bairro do Rio de Janeiro, em 1942, e conquistou fama graças às suas harmonias e voz suave, que caiu nas graças do público.

 

1. Paulinho da Viola é filho de César Faria

Dizem que talento vem de família e esse com certeza é o caso de Paulinho da Viola. Muita gente não sabe, mas o músico é filho de Benedito César Ramos de Faria, mais conhecido como César Faria.

 

César foi um violinista renomado e fez parte da primeira formação do Época de Ouro, grupo de choro fundado em 1964. Por conta disso, Paulinho teve contato com a música desde muito pequeno. 

Mas outro fato curioso é que seu pai não desejava que ele se tornasse músico. Só que não teve jeito, o talento falou mais alto e Paulinho o convenceu a lhe dar um violão, que aprendeu a tocar aos 15 anos de idade.

 

2. Pai de sete filhos

 

Mais um fato curioso sobre Paulinho da Viola é que ele é pai de sete filhos. A primeira filha se chama Eliana Faria e é fruto do namoro com Alcinéia Pereira.

Já em 1968, ele conheceu e se casou com Isa Dantas, filha do ex-embaixador do Brasil em Gana, Raymundo Souza Dantas. Com Isa, Paulinho teve duas filhas, Iris e Julieta.

 

Em 1978, o cantor se casou mais uma vez, agora com Lila Rabelo, com quem está até hoje. Os dois tiveram quatro filhos: Beatriz, Cecília, João e Pedro.

Dos seus sete filhos, Eliana, Beatriz e João foram os que também seguiram carreira musical.

Inclusive, Bia, Jão e o pai, Paulinho, se apresentam juntos no Universo Spanta, no Rio de Janeiro, dia 15 de janeiro. 

 

 

3. Paulinho já apareceu nas telas do cinema

 

Mais uma curiosidade que provavelmente muita gente não sabe sobre Paulinho da Viola é que ele já fez uma participação no cinema.

 

Em 1968, ele atuou no filme Homem Nu, dirigido por Roberto Santos e roteirizado por Fernando Sabino e Roberto Santos.

 

A produção, que é inspirada no livro de mesmo nome, acompanha a trajetória de Silvio Proença, professor de música folclórica que, acidentalmente, fica trancado do lado de fora do apartamento de uma amiga e, para piorar, está completamente nu.

Graças a essa situação, diversas confusões e constrangimentos começam a acontecer.

 

4. É apaixonado por marcenaria

 

Se Paulinho da Viola já surpreende com tantos talentos musicais, ele consegue surpreender ainda mais com habilidades que vão além da música.

 

Um fato curioso é que uma de suas maiores paixões é a marcenaria e, inclusive, ele chegou a ter uma oficina, na qual produzia trabalhos artísticos e artesanais, transformando peças de madeira em objetos úteis ou decorativos.

 

O compositor começou a desenvolver a habilidade durante a adolescência, quando teve contato com um amigo de seu pai, um português chamado Seu Abílio. Paulinho, inclusive, já comentou que se não fosse músico, seria marceneiro.

 

5. Paulinho da Viola estudava contabilidade

 

E a marcenaria não foi a única atividade que cruzou a vida de Paulinho da Viola. O compositor começou a estudar contabilidade e trabalhava em uma agência bancária.

 

Um dia, em seu trabalho, ele reconheceu o poeta Hermínio Bello de Carvalho, que também frequentava rodas de choro.

O novo amigo lhe convidou para fazer uma visita em seu apartamento do Catete, onde Paulinho pôde ter contato com diversos músicos, tendo a oportunidade de acompanhar gravações de compositores como Anescar do Salgueiro, Carlos Cachaça, Cartola, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho e Zé Keti.

 

Hermínio também deu oportunidade ao jovem de ensaiar algumas de suas composições originais, sendo um dos maiores incentivadores da carreira musical de Paulinho da Viola, o que lhe rendeu muitas parcerias.

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