Autismo e vacinas
Muito se discute sobre a relação dos imunizantes com o desenvolvimento do TEA.
Um amplo estudo realizado pelo Instituto Serum Statens, na Dinamarca, apontou que as vacinas não possuem qualquer relação com o autismo.
Pesquisas realizadas pela Academia Americana de Pediatria também apontaram que nenhuma vacina ou componente é responsável pelo número de crianças diagnosticadas com autismo.
A entidade concluiu que os benefícios das vacinas são maiores do que os possíveis riscos.
Fatores de risco:
Sexo: meninos são de quatro a cinco vezes mais propensos a desenvolver autismo do que meninas
Genética: famílias que já possuem histórico de autismo correm riscos maiores de novos casos
Condições de saúde: crianças com alguns problemas de saúde específicos, como epilepsia e esclerose tuberosa, tendem a ter mais riscos de desenvolver autismo
Idade dos pais: alguns estudos apontam que quanto mais avançada a idade dos pais, mais chances a criança tem de desenvolver autismo até os três anos.
Existem diferentes tipos de autismo, classificados de acordo com o quadro clínico.
Veja:
Autismo clássico: de maneira geral, são pessoas voltadas para si mesmas, que não estabelecem contato visual e não se comunicam tradicionalmente por meio da fala e possuem dificuldade de compreensão de metáforas e enunciados simples.
O grau de comprometimento pode variar de caso para caso, podendo até apresentar deficiência mental importante
Síndrome de Asperger: apresentam as mesmas dificuldades de comunicação e interação, mas em um nível menor.
Muitas vezes, são muito inteligentes, podendo ser considerados gênios nas áreas que dominam
Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação: o paciente é considerado dentro do espectro autista por possuir dificuldade de comunicação e interação social, mas os sintomas não são suficientes para incluí-los nas categorias anteriores, o que dificulta o diagnóstico.