
DILMA ROUSSEFF
Dilma Rousseff (1947) é uma política brasileira.
Ex-presidente da República do Brasil, a primeira mulher eleita para presidir o país.
Foi ministra da Casa Civil do governo de Lula no período de 2005 a 2010.
Dilma Vana Rousseff (1947) nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 14 de dezembro de 1947.
Filha de Péter Russév, imigrante búlgaro, que virou Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane Silva, nascida em Resende, Rio de Janeiro. Iniciou seus estudos no Colégio Nossa Senhora do Sion.
Cursou o ensino médio no Colégio Estadual Central de Minas Gerais.
Na adolescência, interessou-se por ideais socialistas.
No período do regime militar, que durou entre os anos de 1964 a 1985, atuou na luta armada em movimentos revolucionários como o COLINA-Comando de Libertação Nacional, o VAR-Palmares-Vanguarda Armada Revolucionária Palmares.
Dilma foi presa pela Operação Bandeirante (Oban) e pelo DOPS-Departamento de Ordem Política e Social.
Cumpriu pena e em seguida foi solta.
Em 1977 graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Dilma Rousseff entrou para a vida política no estado do Rio Grande do Sul atuando pelo PDT-Partido Trabalhista do Brasil.
Entre 1985 e 1988, foi Secretária da Fazenda do Governo Municipal de Porto Alegre.
No início dos anos 1990 atuou como presidente da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul.
Em 1993 tornou-se secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, no governo de Alceu Colares.
De 1999 a 2002, foi Secretária de Minas e Energia do governo daquele estado.
Em 2001, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), quando esse era presidido por Luís Inácio Lula da Silva.
Em 2015, em meio às investigações da “Operação Lava-Jato”, pela Polícia Federal, vários integrantes do governo Lula foram presos e o país entrou em uma grave recessão.
O povo foi às ruas pedir a saída da presidente. No dia 2 de dezembro de 2015, a Câmara dos Deputados aceitou um dos pedidos de impeachment contra a Dilma, acusada de crime de responsabilidade fiscal.
No dia 17 de abril de 2016 a Câmara dos Deputados votou e aprovou o pedido com 367 votos favoráveis e 137 contrários.
No dia 12 de maio de 2016, o processo foi aprovado pelo Senado com 55 votos favoráveis e 22 contrários, obrigando a presidente a se afastar do cargo durante 180 dias, período em que o processo passou pelo julgamento final.
Nesse período, o vice-presidente Michel Temer passou a exercer o cargo, como presidente interino.
No dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal aprovou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, que deixou definitivamente o cargo.