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CASO TERRI SCHIAVO
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 18/03/2025 08:23
Curiosidades

Terri Schiavo, nascida na Flórida, nos Estados Unidos, sofreu uma parada cardíaca que a deixou em estado vegetativo permanente. 

Ela viveu quinze anos alimentada e hidratada por tubos, e a maior parte desse período, seu marido travou uma batalha judicial com seus pais, pois o primeiro queria desconectá-la, enquanto o segundo desejava mantê-la conectada. 

A mobilização foi autorizada judicialmente.

Conforme relatado pelo UOL em 2005, havia ativistas a favor da eutanásia para auxiliar o marido de Terri, enquanto grupos religiosos a favor da vida prestavam suporte aos pais da moça. 

O caso, repleto de acusações e declarações que posteriormente se provaram falsas, finalmente teve um final em 2005, recebendo ampla cobertura da mídia durante uma grande parte dele, sendo assim monitorado de perto por um público com opiniões divergentes. 

O CASO:

Terri Schiavo, de 26 anos, foi vítima de um ataque cardíaco.

Ela foi encontrada inconsciente em sua residência, e apesar de ter sido reanimada por profissionais de saúde no pronto-socorro, nunca mais seria a mesma após o trágico incidente.

Isso ocorreu porque Schiavo entrou em um coma que, dois meses e meio mais tarde, foi classificado como estado vegetativo permanente, o que significa que as chances de recuperação são praticamente nulas.  

Contudo, a parada cardíaca não marcou o começo de um problema de saúde para Terri, mas sim o resultado de um transtorno alimentar com o qual ela lutou por anos: a bulimia.

Conforme relatado pelo USA Today em 2005, a jovem nascida na Flórida fez uso de regimes alimentares rigorosos para emagrecer. 

Nos primeiros anos em que a mulher esteve em coma, seu esposo Michael Schiavo, juntamente com seus pais Robert e Mary Schindler, mantiveram a fé de que ela poderia despertar, contra todas as expectativas, e voltar a ser a Terri de outrora.

Também foram realizados vários tratamentos terapêuticos durante esse período, que não produziram nenhum resultado. 

No tribunal, o caso foi muito menos tenso do que noticiado nos jornais daquele período: Michael obteve três vezes o direito de remover as sondas.

No entanto, a controvérsia e a repercussão da história - que provocou protestos e envolveu até o presidente dos Estados Unidos da época, George W. Bush - resultaram na recolocação dos tubos em duas ocasiões.  

A AUTÓPSIA

Embora o presidente dos Estados Unidos tenha tentado apressadamente promulgar uma lei para atender ao desejo dos pais de manter a filha viva por meio de tubos (lei que foi considerada inconstitucional), no final, as máquinas que cercavam Terri Schiavo foram desligadas.

Uma autópsia mostrou que a mulher perdeu 50% da massa cerebral, uma proporção de lesão cerebral irrecuperável - confirmando que ela nunca se recuperaria, como os médicos já suspeitavam durante seus anos de vegetativo. 

 

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