Israel postergou a liberação de centenas de prisioneiros e detidos palestinos desde o último sábado (24), em resposta ao que classificou como tratamento cruel de reféns durante sua libertação pelo Hamas, e exigiu garantias de que futuras libertações de reféns seriam realizadas sem "cerimônias humilhantes".
No sábado, o Hamas libertou seis reféns de Israel em Gaza, em duas cerimônias públicas e uma transferência privada, marcando o retorno final de reféns vivos na primeira etapa do cessar-fogo, iniciada no mês passado.
Esperava-se que Israel liberasse 620 prisioneiros e detidos palestinos, incluindo 23 crianças e uma mulher, contudo, as autoridades israelenses postergaram esse ato.
O Hamas acusou Israel de infringir o cessar-fogo com o atraso, suscitando dúvidas sobre a continuidade do pacto.
Afirmou que as negociações para uma segunda etapa não seriam possíveis até que fossem libertados.