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Senado aprova PEC com novas regras para abono salarial, mudanças no Fundeb e regras para supersalários
Publicado em 20/12/2024 06:47
Política

O Senado aprovou nesta quinta-feira (19) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria novas regras para o abono salarial e prorroga a desvinculação de receitas da União, que libera recursos alocados anteriormente em outras áreas.

 

A PEC compõe o pacote de ajuste fiscal enviado pelo Ministério da Fazenda ao Congresso para equilibrar as contas públicas. Mais cedo, o Senado aprovou um projeto, também do ajuste fiscal, que cria "gatilhos" para frear despesas do governo.

 

A PEC foi desidratada na Câmara. Os deputados mexeram em pontos que diminuem o impacto do corte de gastos. Os senadores mantiveram praticamente o mesmo texto da Câmara. So tiraram a possibilidade de o governo usar recursos do Fundeb para pagar merenda escolar.

Como é hoje: o abono é pago anualmente, no valor de até um salário mínimo, a trabalhadores que:

 

receberam até dois salários mínimos no ano-base do abono;

trabalharam com carteira assinada por ao menos 30 dias no ano-base.

Como vai ficar: A PEC muda isso e vai estabelecendo uma regra de transição.

 

Em 2025, a PEC estabelece que, para ter direito ao benefício, o trabalhador terá de ter recebido dois salários mínimos do ano-base, que será 2023 (equivalente a R$ 2.640).

 

A partir de 2026, o valor para ter acesso ao BPC será corrigido pela inflação. Por outro lado, o salário mínimo terá ganho real (acima da inflação, seguindo as regras do arcabouço fiscal).

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