Em relatório produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ao qual o g1 teve acesso, os seis funcionários resgatados em condições análogas à escravidão em uma fazenda do cantor Leonardo disseram que trabalhavam 10 horas por dia, não tinham contrato e nem descanso semanal remunerado.
Leonardo foi incluído na "lista suja" do ministério, divulgada na segunda-feira (7), após uma fiscalização resgatar seis trabalhadores em condições análogas à escravidão na Fazenda Lakanka, em Jussara, no noroeste goiano. Entre os resgatados, havia um adolescente de 17 anos de idade.
Os seis funcionários resgatados dormiam em uma casa abandonada, localizada a 2 quilômetros da sede da Fazenda Lakanka. Segundo os fiscais, o local era “precário”, sem banheiros e com camas improvisadas. Eles também identificaram infestação de morcegos e fezes.
A fiscalização ocorreu em novembro de 2023 em duas fazendas: a Lakanka e a Talismã, que é avaliada em R$ 60 milhões. A segunda é citada porque, apesar de os trabalhadores resgatados estarem na Fazenda Lakanka, as duas ficam em área contígua e fazem parte do mesmo conjunto de operações agrícolas.
fonte:g1