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Aqui está o que sabemos sobre o acordo judicial entre os EUA e Julian Assange
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Publicado em 25/06/2024

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi libertado de uma prisão britânica e estava voltando para seu país natal, a Austrália, na segunda-feira (25), depois que sua batalha de 12 anos contra a extradição para os Estados Unidos terminou em um acordo judicial.

Na segunda-feira (24), Assange, de 52 anos, concordou em se declarar culpado de uma acusação criminal relacionada ao seu suposto papel em uma das maiores violações de documentos confidenciais do governo dos EUA, depois que seu site de denúncias publicou quase meio milhão de documentos militares secretos relacionados às guerras dos EUA no Iraque e no Afeganistão.

O acordo judicial encerra uma longa saga jurídica, permitindo a Assange evitar a prisão nos EUA e regressar à Austrália como um homem livre – mas não antes de comparecer ao tribunal num remoto território dos EUA no Pacífico.

 

Aqui está o que sabemos:

- Onde se encontra Assange?

Assange embarcou em um voo do aeroporto de Stansted, em Londres, na segunda-feira, depois de ser libertado sob fiança da prisão, de acordo com um comunicado do WikiLeaks nesta terça-feira (25).

 

“Julian Assange está livre”, disse o WikiLeaks. “Ele deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã de 24 de junho, depois de ter passado 1.901 dias lá.”

- O que Assange fez?

 

Assange era procurado pelas autoridades dos EUA por acusações de espionagem relacionadas com a publicação pelo Wikileaks de centenas de milhares de documentos militares e governamentais sensíveis fornecidos pela ex-analista de inteligência do Exército, Chelsea Manning, em 2010 e 2011.

Luta contra a extradição

Assange há muito argumentava que o caso contra ele tinha motivação política, que não enfrentaria um julgamento justo e que a sua transferência violaria a Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Os defensores da liberdade de expressão condenaram a tentativa de extradição, dizendo que teria um efeito inibidor na liberdade de imprensa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:CNN

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