Biólogos e veterinários estão fazendo uma varredura para avaliar o impacto do fogo na fauna do Pantanal.
A jararaca busca abrigo em baixo do carro. As emas procuram comida no solo acinzentado.
“Os animais estão com o escore corporal ok, não apresentam características de queimadura. Então, eles já estão sofrendo o estresse da pressão ambiental do incêndio florestal. Quando você tenta usar da técnica, por exemplo, de afugentamento, ao invés de remover ele dá área onde está acontecendo o incêndio, você pode empurra-lo para a área de incêndio”, diz Paula Helena Santa Rita, bióloga e médica veterinária.
A sucuri morreu tentando fugir das chamas, assim como o jacaré.
Ibama, Instituto Homem Pantaneiro e universidades são algumas das instituições que fazem parte de um grupo especializado no atendimento a animais silvestres tanto no Cerrado quanto no Pantanal. Por conta do fogo que consome o bioma, eles estão concentrados na procura por animais que estão debilitados e precisam de algum tipo de ajuda.
fonte:g1