11 doenças mais comuns entre as mulheres
Apesar de já ser comprovado que as mulheres são mais cuidadosas com a saúde do que os homens, alguns exames de rotina são comumente ignorados.
Acompanhe o artigo, conheça as principais doenças que acometem mais as mulheres e saiba como diagnosticá-las de forma precoce por meio do check-up preventivo.
Osteoporose
A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda excessiva de massa óssea. Ao longo do tempo, é normal que os ossos percam parte da sua resistência. No entanto, quando se trata de mulheres após a menopausa, os números são cada vez mais frequentes e, consequentemente, o surgimento de sintomas que podem apontar a evolução da doença devem ser observados.
Essa ocorrência acontece devido à diminuição da produção de estrogênio durante a menopausa — um dos hormônios responsáveis pela saúde dos ossos nas mulheres.
Para evitar o surgimento da osteoporose, portanto, é importante que as mulheres se atentem a uma vida mais saudável, com bons hábitos alimentares e para a realização de exercícios frequentes durante toda a vida. Além de, é claro, realizar os exames de check-up com a frequência necessária.
Para o diagnóstico da doença, indica-se o exame de densitometria óssea ao menos uma vez por ano. Acompanhe a seguir.
Densitometria óssea
A densitometria óssea é um exame utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos por meio de uma técnica chamada DXA. Normalmente, faz-se a análise na região lombar e na bacia da paciente, com uma baixa taxa de radiação. Não há riscos para o exame de densitometria.
Para a preparação do exame, é necessário apenas evitar o uso de acessórios, como anéis e pulseiras. O exame leva, em média, 10 minutos para ser feito.
Densitometria óssea: a importância do exame para as mulheres
Após a menopausa, inúmeras mudanças podem acontecer no corpo de uma mulher. Entretanto, algumas delas precisam de uma atenção maior, como é o caso da diminuição de absorção de cálcios e minerais, que pode causar osteoporose.
Para prevenção e diagnóstico da doença, é utilizada a densitometria óssea, um importante exame que mede a densidade dos ossos da paciente, sendo analisados, geralmente, o fêmur, a coluna e punho. Para entender mais sobre o exame e sobre a sua importância para a saúde da mulher, acompanhe o artigo.
Importância da Densitometria Óssea para as mulheres
Como citado anteriormente, a densitometria óssea é um exame de muita importância para o diagnóstico de osteoporose, podendo identificar, inclusive, o estágio que antecede a osteoporose — a osteopenia. Como se sabe, a osteoporose não tem cura e exigirá do paciente uma série de cuidados ao decorrer da vida. Uma vez identificada uma predisposição para a doença, no entanto, será possível contorná-la a tempo.
E por que a osteoporose atinge mais as mulheres após a menopausa? Porque, após esse período, a produção de estrogênio — hormônio feminino que contribui com a saúde dos ossos — é bastante reduzida. Por esse motivo, então, o exame de densitometria óssea tem uma importância única para a saúde da mulher.
Principais indicações para a realização de densitometria óssea:
Pessoas que utilizam corticoide por longo tempo: corresponde a 25% de todos os casos de osteoporose. Isso porque o uso prolongado do medicamento pode causar alterações na saúde óssea.
Pessoas de pele muito clara: a vitamina D é essencial para a saúde dos ossos. O abastecimento correto da vitamina pode, inclusive, evitar o surgimento da osteoporose.
Portadores de doenças como artrite reumatoide ou hepatite crônica: é necessário que quem tem doenças como essas tenham uma atenção maior com o surgimento da osteoporose. Isso porque, com a presença delas, os ossos ficam naturalmente mais fracos.
Além desses fatores, alguns outros são importantes, como: pessoas com histórico familiar de fratura de quadril em parentes de primeiro grau; pessoas que ingerem pouco cálcio; pessoas miúdas, pequenas e muito magras.
Como prevenir a osteoporose?
A osteoporose é uma doença dada pelo enfraquecimento dos ossos. Quando isso acontece, a possibilidade de fraturas aumenta significamente, além de dores e incômodos em todo o corpo. Apesar de ser uma doença comum entre as mulheres após a menopausa, tem como ser prevenida por meio do cultivo de bons hábitos desde a infância. Dentre eles estão:
- Atividades físicas com frequência;
- Ingestão de alimentos ricos em vitamina D e cálcio;
- Tomar sol nos horários corretos e sem exageros;
- Evitar o uso de fumos, bebidas alcoólicas e refrigerantes;
- Reduzir o consumo de café.
É importante que esses hábitos sejam cultivados, não apenas para a prevenção da osteoporose, para preservar a saúde e melhorar qualidade de vida da paciente.
Além deles, recomenda-se ainda: incluir o exame de densitometria óssea em seu check-up, principalmente se você tem algum fator de risco, já passou dos 50 anos, está na menopausa ou realizou cirurgia bariátrica. Dessa maneira, é possível detectar a osteopenia — estágio que antecede a osteoporose —, contornando assim a chegada da doença.
Como é realizado o exame de Densitometria Óssea?
O exame é indolor, seguro e rápido, durando aproximadamente 5 minutos. Além disso, a realização da densitometria óssea é sempre recomendada para mulheres após a menopausa com tendências a desenvolver a doença, e para todas acima dos 65 anos.
Além disso, a osteoporose é uma doença que geralmente não apresenta sintomas. Por isso, é necessário ter o acompanhamento médico na frequência correta, realizando o exame anualmente. Assim, é possível obter um diagnóstico precoce da doença, o que facilita no tratamento.
O que é osteoporose? Prevenção pela densitometria óssea
Esse cuidado é necessário porque a doença é um dos problemas mais frequentes em mulheres após a menopausa. E com os ossos mais fracos e porosos, fraturas podem ser geradas com uma maior facilidade. O que pode ser ainda mais preocupante dependendo da idade da paciente.
E não só apenas a possibilidade maior de fraturas aparece após junto com a osteoporose. Alguns dos outros sintomas são:
Desenvolvimento de outras doenças, como a pneumonia;
Dores fortes nos ossos e articulações;
Deformidades.
Câncer de mama
Apesar do que muitos pensam, homens também podem ter câncer de mama. No entanto, como já se sabe, a doença tem uma frequência muito maior em mulheres. Com o passar dos anos, a possibilidade de desenvolver câncer de mama é maior, principalmente após os 40 anos.
Sendo assim, os cuidados devem crescer ao longo da vida. Além dos exames de rotina indicados para cada fase da vida, é essencial que as mulheres cuidem da alimentação, pratiquem exercícios físicos regularmente e evitem a ingestão de bebidas alcoólicas.
É essencial destacar que quando detectado precocemente, o câncer de mama possui chances muito mais significativas de cura. Por isso, é importante se atentar à realização dos exames listados abaixo.
Ultrassonografia mamária
Normalmente este exame é incluído no check-up das mulheres após os 20 anos. A ultrassonografia mamária é um exame feito por meio de imagens formadas pelas ondas sonoras. Essas imagens podem apresentar alterações diversas, como os nódulos e cistos. Os nódulos são massas sólidas, e os cistos sao . O exame, no entanto, não necessita de preparação.
Quando detectada alguma alteração importante, portanto, podem ser recomendados exames para complementar o diagnóstico, como a mamografia.
Mamografia
Já a mamografia é recomendada a partir dos 40 anos, pelo menos uma vez por ano. A mamografia é um exame de diagnóstico feito por meio de um mamógrafo, um aparelho que comprime as mamas para a identificação de alterações.
Por meio da mamografia, é possível fazer uma avaliação mais detalhada das mamas, o que faz dela o principal exame de diagnóstico para o câncer de mama.
Quando devo fazer minha primeira mamografia?
A mamografia é o principal exame de rastreamento usado para identificar o câncer de mama. Ela é extremamente importante porque permite a geração de imagens detalhadas e de qualidade para a análise médica, identificando nódulos a partir de 2 milímetros de diâmetro.
Para a realização do exame do exame, é utilizado o raio x por meio do mamógrafo, sendo necessária uma compressão para espalhamento das estruturas. Apesar de ser apontado como desconfortável, o procedimento demora apenas de 5 a 10 minutos para ser realizado.
Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), a mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta redução comprovada na mortalidade por câncer de mama. Não tem como negar a importância da mamografia, mas qual a idade certa para realizar a primeira mamografia? Acompanhe!
Quem deve realizar a mamografia?
De maneira geral, a mamografia deve estar inclusa no check up anual de mulheres a partir dos 40 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia. Entretanto, em outros casos pode ser necessário realizar o exame. Confira:
Histórico de câncer de mama na família (grupo de risco): caso a pessoa possua histórico na família (principalmente em mãe, avó ou irmã), o exame deve começar a ser realizado a partir dos 35 anos.
Suspeita de alguma doença: os médicos podem recomendar a mamografia para quem já se submeteu a outro exame, sendo necessário um resultado mais preciso.
Fora os casos apontados, pacientes acima de 70 anos devem alinhar com o médico a frequência em que o exame é indicado. Além disso, quem tiver em algum grupo de risco pode precisar realizar a mamografia com mais frequência.
Já para mulheres que não se encaixam na necessidade da mamografia, existem outros exames para diagnóstico de alterações mamárias. Confira melhor no artigo abaixo:
Sintomas que servem de alerta para a realização da mamografia
- Secreção atípica;
- Aumento irregular dos seios, fora da puberdade e do período menstrual;
- Alteração na aparência dos mamilos;
- Surgimento de nódulos;
- Coceira frequente ou persistente na mama.
Ao sinal de qualquer um desses sintomas, consulte seu ginecologista ou mastologista para solicitar uma avaliação da sua saúde.
Homens também devem fazer mamografia
Apesar de ocorrer com menos incidência, homens também podem ter câncer de mama com um percentual alto de mortalidade.
Além disso, assim como no caso das mulheres, homens com histórico familiar também devem ser submetidos ao exame antes mesmo dos 40 anos. Ao ser observada qualquer alteração mamária um médico mastologista deve ser procurado.
Fatores importantes que devem ser observados:
Inchaço, retração ou distorção da pele do mamilo;
Caroço no tórax;
Obesidade.
Em qualquer um dos casos apontados, é ainda mais necessário buscar por acompanhamento médico. Não se esqueça: o câncer de mama masculino também é uma realidade que, apesar de ter uma incidência menor, é extremamente perigosa.
Todos os importantes exames listados acima podem ser feitos na Clínica Viver. Não adie sua saúde, agende agora mesmo!
Infecção urinária
A infecção urinária acomete consideravelmente mais as mulheres. Isso acontece porque a uretra feminina é muito menor do que a masculina, o que facilita a entrada de bactérias.
Quando identificados sintomas, como a ardência ao urinar, a vontade de ir ao banheiro várias vezes e a sensação de não conseguir liberar o xixi da bexiga, é importante ir ao médico. A partir da consulta, ele poderá passar exames de urina e sangue para identificar a infecção e indicar o tratamento ideal.
Para evitar a infecção urinária, é importante beber pelo menos dois litros de água por dia, além de não prender o xixi com frequência.
Fibromialgia
A fibromialgia é uma condição crônica que causa dores e desconfortos constantes, além de fadiga e depressão. As causas, no entanto, ainda não foram totalmente identificadas. E não só isso: a fibromialgia não pode ser detectada por exames clínicos, e normalmente é descoberta a partir de descrições da própria paciente.
Apesar disso, os médicos recomendam a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos como forma de prevenção para a doença.
Doença celíaca
A doença celíaca é caracterizada pela intolerância do corpo ao glúten. Normalmente ligada a condições genéticas e não tem cura. Para aliviar os sintomas da doença — como gases, inchaço, dores na barriga e diarreia —, a recomendação é apenas para o corte no consumo de alimentos com glúten.
Neoplasia da mama
A neoplasia da mama é definida pela evolução de células cancerígenas na mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o segundo câncer mais comum entre as mulheres. Além disso, é a segunda causa de morte por cancro nos países desenvolvidos.
Infeção Urinária
A infecção urinária é mais comum no sexo femino, principalmente entre mulheres grávidas, sexualemnte ativas oi na menopausa. A infecção é causada pelas bactérias intestinais, devido à proximidade entre o meato urinário e o ânus.
Endometriose
A Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de tecido endometrial (endométrio) fora da cavidade uterina. Com isso, fragmentos desse tecido podem ser encontrados nos ovários, trompas, ligamentos, intestino e bexiga, sendo uma situação anormal no corpo da mulher.
Depressão
A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens. Isso ocorre, pois, o sexo feminino tem grandes oscilações hormonais. Os sintomas que podem aparecer são: isolamento social, falta de motivação, sensação de desamparo, irritação e entre outros.
HPV
É uma doença sexualmente transmissível e pode gerar verrugas genitais e até o câncer de colo de útero.
Lúpus
A lúpus é uma doença que causa inflamação em várias partes do corpo, geralmente nas articulações, olhos, rins, cérebro, coração e pulmão. Os principais sintomas da doença são: dores de cabeça, cansaço, inchaço nos pés, mãos e olhos, além de perda excessiva de cabelo. Em alguns casos mais graves, podem aparecer problemas musculares, cardíacos e renais.
Agora que você já sabe mais sobre as principais doenças que acometem mais as mulheres, é importante se cuidar na prevenção contra cada uma. Portanto, não deixe de realizar os seus exames de rotina e de preservar hábitos saudáveis.