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PRIMEIROS RÁDIOS AUTOMOTIVOS EM CARROS CLÁSSICOS
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 18/12/2025 09:34
Carro do dia

 

 

 

Aqui vai um panorama claro e interessante sobre os primeiros rádios automotivos em carros clássicos:

 

Os primeiros rádios automotivos nos carros clássicos

Antes dos rádios, dirigir era uma experiência silenciosa — o som dominante vinha apenas do motor, do vento e da estrada. A ideia de levar música para dentro do carro parecia futurista, mas mudou completamente a forma de dirigir no século XX.

 

O nascimento do rádio automotivo

O primeiro rádio automotivo comercialmente viável surgiu em 1930, criado pela empresa Motorola (na época chamada Galvin Manufacturing). O aparelho se chamava Motorola 5T71 e custava cerca de US$ 130, um valor alto para a época.

 

Luxo para poucos

Nos anos 1930 e 1940, rádios automotivos eram considerados itens de luxo, instalados principalmente em carros de marcas como:

 

Cadillac

 

Packard

 

Buick

 

Chrysler

 

Muitos veículos não vinham com rádio de fábrica — o dono precisava mandar instalar depois.

 

⚙️ Desafios técnicos

Os primeiros rádios eram:

 

Grandes e pesados

 

Formados por válvulas eletrônicas, que aqueciam muito

 

Sensíveis a interferências do motor

 

Difíceis de sintonizar em movimento

 

Mesmo assim, foram um enorme avanço tecnológico.

 

️ Anos 1950: popularização

Com o avanço da tecnologia e o uso de transistores, os rádios ficaram menores, mais confiáveis e baratos. Nos anos 1950, passaram a ser mais comuns em carros como:

 

Chevrolet Bel Air

 

Ford Fairlane

 

Volkswagen Fusca

 

Ford Model A (versões adaptadas)

 

 

Impacto cultural

O rádio transformou o carro em um espaço de entretenimento, ajudando a popularizar:

 

Música popular

 

Programas de notícias

 

Esportes ao vivo

 

A cultura das viagens de estrada (road trips)

 

 

Curiosidade clássica

Alguns carros dos anos 30 tinham o rádio escondido no porta-malas, com apenas o botão de controle no painel — tamanha era a complexidade do equipamento.

 

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