Basquete — Destaques recentes (Universitário e Profissional)
NCAA (basquete universitário nos EUA)
Audi Crooks teve uma atuação impressionante: anotou 47 pontos na vitória da Iowa State Cyclones por 106-95 sobre Indiana, no campeonato Coconut Hoops Blue Heron — novo recorde pessoal e fundamental para manter a invencibilidade da equipe.
Alguns dias antes, Crooks já havia feito 43 pontos em apenas 20 minutos contra Valparaiso — outro recorde da sua escola.
Essa sequência confirma Crooks como uma das atletas mais dominantes da temporada universitária, e ressalta o alto nível do basquete feminino universitário atualmente.
WNBA (liga profissional de basquete feminino nos EUA)
A WNBA e a associação de jogadoras Women’s National Basketball Players Association (WNBPA) estenderam as negociações de seu novo acordo coletivo (CBA) até 9 de janeiro de 2026, evitando — por enquanto — uma paralisação da liga.
A nova proposta da liga inclui aumentos salariais expressivos: base máxima de US$ 1 milhão para 2026, com potencial de ultrapassar US$ 1,2 milhão com bônus e participação na receita — e também aumento do salário mínimo e média salarial.
Apesar da proposta atrativa, há tensões: a disputa gira em torno de como será a divisão da receita da liga, e também de garantias para jogadoras com contratos mais curtos (moradia, benefícios, estabilidade).
Esses avanços, tanto em performance (universitário) quanto em estrutura (profissional), são sinais de que o basquete feminino segue ganhando força e reconhecimento no nível global.
Panorama e Economia do Esporte Feminino
Segundo um relatório recente da consultoria Deloitte, os esportes femininos devem ultrapassar US$ 2,35 bilhões (≈ R$ 13,3 bi) em receita global em 2025 — um salto significativo em relação aos anos anteriores.
A maior parte dessa receita virá de patrocínios e parcerias comerciais (≈ 54%), seguida por transmissões de eventos (≈ 25%) e bilheteria.
Em 2025, as modalidades femininas de destaque permanecem sendo o basquete e o futebol — e o basquete deve ultrapassar o futebol em faturamento global, com cerca de 44% da receita total dos esportes femininos.
Em outras palavras: o esporte feminino não é mais “promessa para o futuro” — já é uma indústria relevante e econômica, com crescimento robusto e visibilidade crescente.
✅ Por que isso importa
A performance dominante de atletas como Audi Crooks mostra que o basquete feminino universitário continua evoluindo e oferecendo alto nível técnico — o que alimenta o interesse por ligas profissionais e visibilidade global.
A negociação salarial da WNBA sinaliza que ligas femininas estão buscando profissionalização real, com melhor remuneração e condições — o que pode atrair mais talentos e aumentar a competitividade.
O crescimento financeiro dos esportes femininos como um todo tende a gerar mais investimentos, infraestrutura, cobertura midiática e oportunidades — o que beneficia atletas, torcidas e o mercado esportivo em geral.