
Moses Sithole — 17 de novembro de 1964
— O "ASSASSINO DE ATTERIDGEVILLE"
1. Moses Sithole é considerado um dos piores serial killers da história da África do Sul.
Entre 1994 e 1995, ele chocou o país com uma sequência brutal de assassinatos que aterrorizaram comunidades inteiras.
2. Nascido em 1964, em Vosloorus, perto de Joanesburgo, Sithole teve uma infância difícil — perdeu os pais cedo e cresceu em um orfanato onde sofreu abusos.
Essa infância marcada pela violência moldou seu comportamento frio e vingativo.
3. ⚠️ Antes dos assassinatos em série, ele já havia sido preso por estupro nos anos 1980.
Após cumprir a pena, voltou a agir poucos anos depois, mas dessa vez de forma muito mais organizada e letal.
4. Entre 1994 e 1995, Sithole atraiu suas vítimas — geralmente mulheres jovens desempregadas — com promessas falsas de trabalho.
Ele fingia representar uma organização de caridade que oferecia empregos.
5. Quando ganhava a confiança das vítimas, as levava a locais isolados nos arredores de Joanesburgo e Pretória, onde as estuprava e estrangulava com suas próprias roupas.
6. Ao todo, Moses Sithole foi ligado a 38 assassinatos confirmados, mas a polícia acredita que o número real possa chegar a mais de 80 vítimas.
A imprensa o apelidou de “O Monstro de Atteridgeville” ou “O Estrangulador ABC” (por agir nas áreas de Atteridgeville, Boksburg e Cleveland).
7. A investigação foi uma das maiores da história sul-africana, envolvendo a polícia nacional e até o FBI.
Ele foi capturado em outubro de 1995, após uma intensa caçada.
8. ⚖️ Em 1997, Moses Sithole foi condenado a 2.410 anos de prisão — uma das penas mais longas já aplicadas na África.
O juiz determinou que ele só poderia pleitear liberdade condicional após 930 anos.
9. ️ Desde então, ele permanece preso, sofrendo de HIV/AIDS, diagnosticado logo após sua captura.
Ele cumpre pena em uma prisão de segurança máxima na África do Sul.
10. O caso Moses Sithole expôs falhas graves no sistema penal e social do país:
A falta de reabilitação para criminosos sexuais.
A vulnerabilidade das mulheres desempregadas no pós-apartheid.
A lentidão nas investigações em áreas pobres.
11. Seu “legado” é de horror, mas também de alerta:
Sithole forçou a África do Sul a criar unidades especializadas em crimes sexuais e homicídios em série, e a repensar a forma como o país lida com agressores reincidentes.
12. ⚰️ Até hoje, Moses Sithole é lembrado como o maior assassino em série da história sul-africana — um nome que marcou uma das fases mais sombrias do país.