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LUGARES PROÍBIDOS: SURTSEY (ISLÂNDIA)
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 14/10/2025 08:26
Lugares Proibidos

 

 

️ O que é Surtsey?

Surtsey é uma ilha vulcânica que surgiu do mar em 14 de novembro de 1963, após uma erupção submarina a cerca de 32 km da costa sul da Islândia.

 

A erupção durou quase 4 anos, e quando terminou, em 1967, havia uma nova ilha com cerca de 2,7 km² (hoje ela tem menos da metade, pois vem sendo erodida pelo mar).

O nome vem de Surtr, um gigante de fogo da mitologia nórdica.

 

Por que é proibido visitar

A visita à ilha é proibida para o público desde o início da sua formação.

 

O motivo é científico:

 

-Surtsey é um laboratório natural único para estudar como a vida surge e se desenvolve em um ambiente totalmente novo.

 

-Somente pesquisadores autorizados podem ir até lá, e precisam seguir protocolos extremamente rígidos — inclusive esterilizar roupas, calçados e equipamentos para não levar sementes, insetos ou microrganismos que possam contaminar o ecossistema.

 

 

O que existe lá hoje

Mesmo sem interferência humana, Surtsey passou por um processo incrível de colonização natural:

Primeiras plantas apareceram por volta de 1965, trazidas pelo vento e por pássaros.

 

Aves marinhas começaram a fazer ninhos nos anos 1970, especialmente gaivotas.

 

Insetos, aranhas e vermes chegaram flutuando ou levados pelo vento.

 

Hoje há mais de 60 espécies de plantas registradas, além de musgos, líquens e fungos.

 

O mar ao redor é rico em vida marinha, e já há sinais de solo fértil se formando.

 

Não há habitação humana, estradas ou qualquer construção permanente — apenas pequenas cabanas usadas temporariamente por cientistas.

 

Por que é tão importante

Surtsey é um patrimônio mundial da UNESCO (desde 2008) por ser um “laboratório natural de ecologia e biologia da colonização”.

 

Ela ajuda os cientistas a entender como a vida pode surgir em ambientes recém-formados, inclusive em planetas como Marte.

 

Curiosidade

Há câmeras e sensores remotos que monitoram a ilha, mas as visitas presenciais são raríssimas — geralmente 1 ou 2 por ano, com equipes pequenas de pesquisadores islandeses.

 

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