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COMO O CÉREBRO REAGE AO MUNDO REAL vs IMÁGINÁRIO
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 23/09/2025 08:40
Curiosidades

 

 

 

 

Medo real (ameaça imediata)

 

Quando estamos diante de um perigo real (um assalto, um animal ameaçador, um acidente prestes a acontecer), o cérebro aciona automaticamente o “modo sobrevivência”.

 

 

A amígdala (estrutura profunda no cérebro) dispara um alerta → ativa o sistema nervoso simpático.

 

O corpo reage: coração dispara, respiração acelera, músculos se preparam para correr ou lutar (resposta de “luta ou fuga”).

 

Esse processo é rápido e automático, às vezes antes mesmo da consciência avaliar a situação.

 

 

Medo imaginado (preocupações, ansiedade, antecipação)

 

O cérebro não diferencia totalmente uma ameaça real de uma ameaça mentalmente simulada.

 

Quando pensamos em algo assustador (como perder o emprego, ficar doente ou um cenário fictício), regiões como o córtex pré-frontal e o hipocampo interagem com a amígdala.

 

O corpo pode ter reações semelhantes (coração acelerado, suor, tensão), mesmo sem perigo real.

 

A diferença: aqui, o estímulo vem da imaginação e não de uma ameaça concreta.

 

 

⚖️ Diferenças-chave

 

Velocidade: o medo real é imediato e instintivo; o imaginado é construído pelo pensamento.

 

Origem: real vem de estímulos externos → imaginado nasce de memórias, previsões ou cenários criados pela mente.

 

Controle: o medo real é difícil de conter na hora; o imaginado pode ser trabalhado com técnicas de respiração, mindfulness e terapia cognitiva.

 

 

 

Estudos de neuroimagem mostram que tanto o medo real quanto o imaginado ativam as mesmas regiões cerebrais — só muda o gatilho. Isso explica por que uma lembrança ou um pensamento pode causar reações físicas tão intensas quanto um perigo de verdade.

 

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