
Fela Kuti foi um dos maiores nomes da música africana e um símbolo de resistência política.
1978 – Fela Kuti realiza uma cerimônia poligâmica memorável: casou-se com 27 mulheres ao mesmo tempo, muitas delas eram suas dançarinas e vocalistas. A cerimônia marcava um protesto político contra um ataque ao seu refúgio, o complexo Kalakuta Republic.
Década de 1990 – Surges rumores persistentes de que Fela estava doente. Ele recusava-se a buscar tratamento e era conhecido por sua postura negacionista em relação à AIDS.
Final de julho de 1997 – Fela adoece gravemente. Apesar da deterioração visível de sua saúde, ele continua negando a doença, recusando-se inclusive a aceitar o diagnóstico formal.
1º de agosto de 1997 (aproximadamente) – Seu irmão, Olikoye Ransome-Kuti, médico e ex-Ministro da Saúde envolvido no combate à AIDS, anuncia que Fela morreu no dia anterior, citando insuficiência cardíaca causada por complicações da AIDS — especificamente sarcoma de Kaposi.
2 de agosto de 1997 – Fela Kuti faleceu em Lagos, aos 58 anos.
Agosto de 1997 (funeral) – Cerca de 1 milhão de pessoas acompanharam seu cortejo fúnebre em Lagos, demonstrando seu impacto cultural e político.
Parceiros de Fela Kuti
Remilekun Taylor (Remi) — sua primeira esposa, com quem teve filhos, incluindo Femi, Yeni e Sola.
As 27 mulheres casadas em 1978, incluindo Kikelomo Oseyni, Sewaa Kuti, Fehintola Anikulapo Kuti, Omolara Shosanya, Bose Anikulapo Kuti e Remilekun Taylor (entre outras): todas se divorciaram em 1986.